A mais recente derrota do FC Porto frente ao Gil Vicente (1-2) ainda permanece na mente dos adeptos dos dragões e Francisco J. Marques, diretor de comunicação e informação, fez questão de deixar longos comentários em torno da equipa de arbitragem, no programa Universo Porto da Bancada, do Porto Canal, na noite desta terça-feira
MNum jogo em que os azuis e brancos acabaram reduzidos a nove elementos por expulsão de João Mário e Uribe, o lance de maior contestação centra-se no cartão vermelho mostrado ao defesa português, ainda dentro do primeiro tempo.
"É o pecado original do jogo. É na sequência disso que tudo o resto se desenvolve. Diria que é o grande erro da época, inaceitável e incompreensível. A bola é intercetada no movimento em queda do João Mário, todos os árbitros sabem que isto não é falta e há uma razão recente para o saberem isso. O braço está naquela posição para proteger a queda e não pode ser falta. Este lance é muito parecido com o do penálti que deu a vitória de Portugal sobre o Uruguai em que o árbitro e o VAR foram mandados para casa pela FIFA. Não arbitraram mais. Em Portugal, os árbitros sabem que isto não é falta", começou por dizer, em declarações citadas no O Jogo.
"O senhor Rui Costa assinalou a falta e mostrou o cartão amarelo por causa de uma segunda mão que acontece, até aí tudo bem. Onde começam os problemas a sério? Quando o VAR chama o árbitro indicando que é lance de expulsão em relação ao primeiro momento. O VAR Tiago Martins não sabe uma das regras mais elementares do futebol e quem não sabe não pode arbitrar. E o Rui Costa ali nas funções de árbitro também não sabe e foi ver e deu vermelho", continuou.
"Trata-se de uma situação invulgar e incompreensível que não pode deixar de ter consequências. Os dois árbitros não sabem as regras e se sabem foi propositado e não quero acreditar nisso. A FIFA prestou esclarecimentos e disse que este lance não é falta. É igual ao do Portugal-Uruguai só com a diferença de ser fora da área", completou o raciocínio.
Recorde-se que o jogo do passado domingo deixou os dragões a oito pontos do líder Benfica, complicando a luta pelo título de campeão nacional.
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