A lutadora de wrestling portuguesa Cláudia Bradstone anunciou, esta quarta-feira, em comunicado emitido através das redes sociais, que optou por abandonar a promotora Centro de Treinos de Wrestling (CTW), fruto de um caso de alegado assédio.

"Após uma história de assédio e difamação que aconteceu dentro das instalações onde treino, há 13 anos, e após dirigir-me várias vezes ao promotor por forma a resolver a situação, sendo que o que recebi foi falta de apoio, indiferença, falta da ação necessária e entretanto muitas outras coisas, hoje, estou aqui para dizer que não me associo mais com a promotora para a qual trabalhei, em Portugal, desde 2014 e onde treinei, desde 2010", escreveu.

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O CTW, por sua vez, garante que sempre apoiou a carreira de Cláudia Bradstone e tudo fez "para a promover em espetáculos, em Portugal e no estrangeiro", sublinhando que tudo não passa de "problemas entre as pessoas".

"Não podemos concordar com os comentários feitos no tweet que Cláudia postou, hoje. O assunto grave que Cláudia alega como motivo da sua saída do CTW é um assunto da sua vida privada. Entre ela, Cláudia, e o ex-namorado, Fábio. Dois adultos", pode ler-se na nota.

"Pelo que é alegado por Cláudia, e que se presume ser um crime à luz do ordenamento jurídico português, nada aconteceu nas nossas instalações. Não houve qualquer tipo de acobertamento por parte do CTW e dos responsáveis pelas alegadas situações, nem desvalorização da denúncia, de que Cláudia afirma ter sido vítima", prosseguiu.

"A gravidade do que é alegado por Cláudia deve ser apurado pelas autoridades judiciárias competentes. Cláudia, até ao momento da redação desta declaração, não denunciou publicamente a apresentação de denúncia formal às autoridades judiciárias competentes para investigar, ou a vontade de fazê-lo", completa.

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