Vários meses depois de ter deixado o controlo do Chelsea, Roman Abramovich voltou a ser alvo de investigações. O nome do oligarca russo voltou a estar ligado ao processo de aquisição do Vitesse, em 2010.
Segundo o The Guardian, Abramovich terá financiado a compra do emblema da Eredivisie, dos Países Baixos, através de uma conta offshore. Esse dinheiro terá surgido por meio de empréstimos contraídos pelo antigo dono do Chelsea, que foram canalizados entre várias empresas diretamente para a offshore.
Diz a mesma fonte que Abramovich foi o único beneficiário da Sara Trust, que controlava a Electus Investments. Essa empresa era proprietária da Ovington Worldwide, empresa que emprestou 20 milhões de euros à Trigonia Anstalt, propriedade de Alexander Chigirinsky, amigo de Abramovich e cara principal da compra do Vitesse.
A Limburg Holdins, também de Chigirinsky, terá emprestado 20 milhões de euros à Marindale que, tal como a Ovington, cedeu esse valor à Jordania, empresa usada para a compra do clube, segundo a mesma fonte, a rondar os seis a oito milhões de euros. Mais tarde, já na posse do clube, essa mesma empresa terá recebido cinco empréstimos feitos pelo clube, valores escondidos e nunca declarados.
Além de não se saber a legalidade dessa conta, é referido que o investimento na compra do clube neerlandês nunca foi declarado por Abramovich. O The Guardian refere que a empresa Jordania não reconhece transferências de dinheiro recebidas pelo clube, falando em "empréstimos pessoais" de Abramovich e Chigirinsky. Os dois recusaram comentar o caso junto da imprensa inglesa.
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