A Autoridade Anti-Doping do Reino Unido (UKAD) anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da manhã desta terça-feira, que Amir Khan testou positivo por uma substância proibida.
A análise em causa remonta a 19 de fevereiro do passado ano de 2022, quando o pugilista saiu derrotado do combate com Kell Brook, em Manchester. Apenas três meses depois, este anunciaria o final da carreira. No entanto, vê-se agora condenado a um afastamento de todas as modalidades pelo prazo de dois anos.
O agora ex-atleta de 36 anos reagiu à notícia, em declarações prestadas à estação televisiva britânica Sky Sports, disse ter aceite a acusação, isto apesar de garantir que não tomou a referida substância propositadamente.
"Nunca fiz batota. Sou um pugilista retirado... Dá para ver pelo meu desempenho. O meu desempenho contra Kell Brook não foi o melhor. Perdi o combate... Se o tivesse deixado KO, teria sido diferente", começou por afirmar.
"Nunca fiz batota, na minha vida... Fui eu que quis ser testado, após o combate. A quantidade que estava no meu corpo podia ter sido de um aperto de mãos. Não sei que droga estava no meu corpo. Fui banido por dois anos, agora, o que é estranho e engraçado", completou.
Leia Também: Campeão europeu júnior de boxe morre na guerra na Ucrânia