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Carro rebocado 27 vezes... Revelada vida 'selvagem' de Balotelli no City

Italiano saltou depressa para a Premier League, mas não deixou saudades nos citizens.

Carro rebocado 27 vezes... Revelada vida 'selvagem' de Balotelli no City
Notícias ao Minuto

10:20 - 11/04/23 por Notícias ao Minuto

Desporto Inglaterra

Mario Balotelli foi dado, em 2009, como o próximo grande fenómeno do futebol italiano. Foi por isso que o Manchester City, em 2010, perdeu a cabeça e chegou perto dos 30 milhões de euros para tirar o avançado do Inter de Milão de José Mourinho.

Apesar de toda a expectativa em torno de Balotelli, o italiano não arrancou propriamente com a camisola dos citizens, tendo ficado apenas duas épocas e meia no Etihad Stadium. Passados mais de 10 anos, a história, considerada 'selvagem', do avançado no Manchester City é relembrada.

'Todas as manhãs costumávamos ir a uma pequena área na parte de trás dos balneários. Havia uma pequena área com algumas mesas onde se tomava chá ou café. Ele comia-me os cigarros, fumava provavelmente dois cigarros, um atrás do outro. Ele devia ter uns 80 maços de tabaco e 70 isqueiros, mas nunca me deu um cigarro", começou por contar Les Chapman, antigo roupeiro do Manchester City, em entrevista ao podcast Ninety Three Twenty.

Balotelli ficou marcado num encontro frente ao Manchester United, que acabou em goleada, por ter exibido uma camisola com a mensagem "Porquê sempre eu?". Chapman contou que esteve nos bastidores desse episódio.

"Nesse dia em particular, o Mario levou-me para passear e disse: 'Quero isso impresso na minha camisa, o que achas?' Eu disse que sim, que imprimir, mas não podia ser algo ofensivo para os adeptos do Manchester United ou para qualquer pessoa. Cinco minutos depois, ele tornou-se global. Até me pediu para pedir comissão à Umbro pela venda de camisolas daquelas, mas eles disseram que não podiam fazer nada", disse ainda.

A relação entre Balotelli e Roberto Mancini, sabe-se, nem sempre foi boa. Os dois já passaram por momentos azedos, sobretudo no Manchester City.

"Jogamos contra o Dínamo Kyiv e ele foi expulso após cerca de 20 minutos. Foi para o balneário e eu fui atrás. Ele ficou sentado em frente ao armário dele em silêncio. Uns 10 segundos depois, Mancini chegou, insultou-o, gritou a plenos pulmões uns palavrões em italiano, a dar aos braços como um homem possuído e a enraivecer enquanto o jogo acontecia no relvado. Mancini virou-se para porta para voltar ao jogo e viu uma das bolsas dos jogadores. Pegou nela, virou-se e atirou-a à cabeça do Balotelli. O Mario baixou-se. Voltaram a pegar-se e eu tive de meter-me no meio, mas a pensar para comigo 'Bate nele, Mario"', relembrou.

A displicência de Balotelli era transversal. Fora das quatro linhas, o italiano também teve problemas.

"Eu costumava dar uns passeios pelo campo de treinos e lembro-me de ir ao balneário na minha primeira visita guiada depois de o Mario sair do clube. Eu disse: 'Este é o armário do Mario'. Abri a porta e caíram cerca de 30 multas de estacionamento e um recibo de vencimento. Ele tinha sido multado pelo clube, naquele mês, em cerca de 100 mil libras. Teve o carro apreendido 27 vezes e devia ao conselho da cidade de Manchester milhares de libras quando saiu. Acho que foi o clube quem pagou por ele", disse ainda.

A vida em Manchester acabou depressa. Balotelli voltou para Itália, para jogar no AC Milan, de onde acabou igualmente corrido. Depois de Liverpool, Nice, Marseille, Brescia, Monza e Adana Demirspor, o jogador, agora com 32 anos, representa o Sion, na Suíça.

Leia Também: Mancini deixa Balotelli sem resposta: "Por gostar tanto dele..."

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