Nuno Correia da Silva concedeu, esta segunda-feira, uma entrevista à Antena 1, na qual se opôs, de forma categórica, à proposta apresentada pela Comissão de Acionistas do Sporting, que prevê um aumento da remuneração fixa do presidente, Frederico Varandas.
Caso venha a ser aceite, o líder máximo do clube de Alvalade passará a auferir 240 mil euros brutos por anos, ao invés dos atuais 182 mil euros brutos, algo que, na opinião do antigo representante da Holdimo na SAD verde e branca, seria um "inverter das coisas", uma vez que, alerta, "o exemplo tem de vir de cima".
"Como não houve resultados e não vão receber prémios, vão aumentar a componente fixa. Isto é um exemplo terrível para todo o plantel, é um exemplo terrível para os contratos que vão ser renovados. Com que autoridade é que a administração vai negar aumentos àqueles que vão pedi-lo?", começou por afirmar.
"É natural que o façam, porque os contratos chegaram ao tempo de renovação, e é aqui que acho que se está a fazer o caminho inverso ao que devia ser feito, porque tinha de ser dado o exemplo de humildade, de assumir algum falhanço", prosseguiu.
"Esse falhanço é para ser corrigido, temos de acreditar que vai ser corrigido, e temos de continuar a acreditar na remuneração dos prémios. A partir do momento em que se inverte o princípio da remuneração, é deitar a toalha ao chão e dizer que já não se acredita que se vai ter remuneração pelos prémios. É uma coisa terrível", completou.
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