Mario Balotelli concedeu, esta terça-feira, uma extensa entrevista no podcast Muschio Selvaggio, na qual deixou elogios a José Mourinho, atual técnico da AS Roma, com quem se cruzou no Inter, entre 2008 e 2010.
"Mourinho? Ele é muito simpático. Tive uma relação um pouco particular, uma boa relação. Temos duas personalidades difíceis de gerir, entrámos muitas vezes em conflito, mas era um confronto paternal, entre pai e filho", começou por dizer o atual jogador dos suíços do Sion, antes de recordar uma discussão que teve com o técnico português.
"Antes de uma viagem a Catânia, tivemos uma discussão no autocarro que nos levava ao aeroporto. Ele fez-me descer do autocarro. Pedi ao motorista que me deixasse sair, voltei para o carro e conduzi para casa. Depois o Inter perdeu, e aconteceu uma confusão", frisou Balotelli
Sobre carreira, Mario Balotelli assumiu que ficou aquém do que poderia ter alcançado, deixando ainda elogios a Rafael Leão.
"Eu estava no Manchester City e o Raiola falou com o Marotta. Conheci o Conte e o Nedved, o treinador explicou-me como ia jogar comigo. Parecia estar feito, e Raiola telefonou a Galliani para lhe dizer que eu ia assinar pelos bianconeri. Adriano parou tudo e levou-me para Milão: nos rossoneri encontrei uma verdadeira família. Raiola costumava repetir-me a mesma frase: se o Messi e o Ronaldo têm tantas Bolas de Ouro, a culpa é tua. Ele tinha razão, eu jogava demasiadas vezes a 20 por cento", atirou o dianteiro.
"Enquanto Messi jogar, continuarei a dizer que é o futebolista mais forte do mundo. Depois disso, talvez seja a vez de Haaland e Mbappé. E também Leão e Osimhen: com a cabeça no sítio, podem chegar ao nível de Erling Haaland e Kylian Mbappé", finalizou.
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