A passagem do West Ham à final da Liga Conferência ficou marcada por um grande aparato. No final do encontro em Alkmaar, um grupo de adeptos do AZ partiu para cima dos adeptos ingleses, causando cenas de pancadaria e até alguma apreensão.
Na bancada sobressaiu-se uma figura. Chris Knoll, agora conhecido como 'Anjo de Alkmaar', colocou-se na frente dos adeptos adversários e defendeu-se como pôde. Agora em casa e já longe de qualquer conflito, o inglês admitiu que percebeu a intenção dos neerlandeses e fez tudo para defendeu os seus.
"Não sou herói, só fiz o que tinha de fazer. Havia outra pessoa ao meu lado a ajudar. Não gosto de valentões e só tinha de tentar travá-los. Pensei que a melhor forma de defesa seria atacar. Dava para ver que eles tinham intenção de causar problemas e não queria que eles atingissem que estava atrás de mim", começou por dizer em entrevista ao Daily Mail.
Para se perceber a história, atrás de Chris estava a família de Alphonse Areola, guarda-redes do West Ham que foi titular no encontro. O adepto fez questão de proteger tudo e todos, mesmo estando a recuperar de uma operação à anca.
"Eu vi-os reunidos no canto. Conseguiram derrubar as barreiras e correr na nossa direção. Sei o que queriam e só queria impedir. Era bastante óbvio o que ia acontecer, eram os ultras. Não queria deixar que subissem a bancada", disse ainda.
Chris 'deu o corpo às balas' e conseguiu ajudar a controlar os neerlandeses que pretendiam subir até à zona dos familiares dos jogadores do West Ham. Como resultado, foi ao hospital por causa de uma ferida no olho. Acima de tudo, tem razões para festejar, já que o West Ham está na segunda final europeia seguida.
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