Um golo de Wang, através da marcação de grande penalidade, deu a vantagem à China já na reta final do encontro. Nos descontos, o videoárbitro reverteu outro penálti, desta vez a favor do Haiti. A equipa de arbitragem foi a maior protagonista do jogo.
A China ficou reduzida a dez elementos aos minutos bem cedo, complicando a tarefa das asiáticas. Zhang Rui viu o vermelho direto, aos 29 minutos, por uma entrada com os pitons sobre a perna de uma adversária.
O jogo, ditado pelas dificuldades de criação de oportunidades de parte a parte, teve o primeiro momento de perigo aos 52 minutos. Uma grande defesa da guarda-redes chinesa, Zhu, mostrando bons reflexos face a um remate de Dumornay. A bola pingou junto à pequena área, originando o remate.
O Haiti parecia quase inofensivo à baliza chinesa, mesmo tendo mais elemento em campo. Aos 70 minutos, aconteceu o grande momento do jogo. Um bom passe de rutura, para o lado direito, encontrou Linyan Zhang. A atleta cai após uma entrada fora de tempo de uma defensora haitiana. O lance ainda foi analisado pelo videoárbitro, mas acabou mesmo por ser dado o penálti da salvação às chinesas. Wang, que tinha entrado há poucos minutos, converteu com sucesso a grande penalidade.
Poucos minutos depois, um encontrão de uma defesa do Haiti, dentro da grande área, ainda foi analisado pelo videoárbitro. Uma nova grande penalidade podia dar uma vantagem mais confortável às chinesas, mas não houve marcação de falta.
Das três equipas em atuação, a de arbitragem foi, definitivamente, a que teve o trabalho mais complicado. Já nos descontos, foi revertida uma decisão de grande penalidade pelo videoárbitro, dentro da área chinesa. Uma atacante haitiana foi agarrada, mas sem falta, no entendimento da equipa de arbitragem.
A China recolheu assim os três pontos, igualando a Dinamarca no segundo lugar do grupo D. Já o estreante Haiti fica sem possibilidades de chegar aos oitavos de final do Mundial 2023'.
Leia Também: Presidente da FIFA abandona Mundial'2023 e é acusado de hipocrisia
Leia Também: Ana Seiça diz que não há impossíveis
