Bacary Cissé insinuou que a agressão de Sadio Mané a Leroy Sané, em abril passado, após o jogo do Bayern Munique frente ao Manchester City, foi motivada por um alegado episódio de racismo. Na antena da RMC Sport, no programa 'After Foot', na noite de sábado, o assessor do agora jogador do Al Nassr recordou toda a polémica para explicar o que correu mal na aventura de Mané em Munique.
"O Sadio Mané nunca criou problemas por onde passou. Cerca de 30 minutos após [a agressão], Sané enviou uma mensagem ao Sadio para se desculpar. Ele percebeu que tinha errado. Sadio aceitou o pedido de desculpas mas disse: 'Espero que isso não aconteça outra vez, porque tenho muito orgulho naquilo que sou'", começou por revelar Bacary Cissé, prosseguindo.
"É por isso que vos digo que há ingratidão por parte do Bayern. É mais do que uma loucura. Leroy Sané negou as acusações e o Bayern então sancionou Sadio por um jogo. A cor da pele de Sadio Mané incomodava Leroy Sané, mas também incomodava os dirigentes do Bayern Munique", vincou o assessor de Mané, que também apontou o dedo a Thomas Tuchel.
"Ele desculpou-se com Sadio, porque tinha lhe prometido que iria jogar, mas não aconteceu porque ele tinha outras indicações. A direção disse para ele não colocar Sadio a jogar. A direção disse a Tuchel que a extremo esquerdo era Gnabry quem jogava, só depois é que era o Mané", rematou Bacary Cissé.
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