"A hierarquia estabelecida vai ser ditada pela estrada, até porque há equipas muito fortes e agora é quando precisamos procurar a união para superar equipas como a Jumbo-Visma ou o Remco [Evenepoel]. Estes ciclistas no um para um é muito provável que sejam superiores, mas, sabendo correr e usando as nossas armas, algum de nós pode acabar no topo", disse.
Numa videoconferência promovida pela UAE Emirates, o jovem espanhol, terceiro classificado na Vuelta de 2022, assumiu que sonha com o triunfo final, em Madrid, em 17 de setembro, um dia depois de fazer 21 anos e 21 etapas depois da partida em Barcelona no sábado.
"Acho que posso aspirar a ganhar. Evidentemente seria o máximo e é algo com que sempre sonhei e depois do pódio no ano passado dá para sonhar um pouco mais alto", garantiu.
Ayuso admitiu que correu menos do que o esperado este ano, devido a problemas físicos e mentais no final de 2022, mas que isso o pode favorecer mais para o final da Vuelta, por estar mais fresco e por ter feito uma preparação "quase perfeita", apesar de duas quedas.
"Se o puser em perspetiva, agora quase tudo vai ser menos duro do que o que tive de sofrer para voltar a montar-me numa bicicleta", assumiu o espanhol, que assegurou estar "mentalmente mais forte" para se poder sacrificar e estar ao mais alto nível.