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De Leiria ao Dragão. O fim de semana mais 'negro' do VAR em Portugal

De falhas técnicas a decisões duvidosas, não faltaram lances polémicos na quarta jornada dos campeonatos profissionais.

De Leiria ao Dragão. O fim de semana mais 'negro' do VAR em Portugal
Notícias ao Minuto

05:46 - 04/09/23 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto I Liga

Desde a introdução, em 2017, que o VAR esteve sempre longe de ser uma ferramenta unânime, no futebol português. No entanto, este fim de semana, terá alcançado, porventura, o ponto de maior discórdia, fruto das polémicas que se multiplicaram, nos campeonatos profissionais.

A primeira de todas teve lugar no passado sábado, na derrota sofrida pelo União de Leiria perante o AVS SAD, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, por 1-2, fruto de um golo anulado pela equipa de arbitragem liderada por Carlos Macedo ao conjunto orientado por Vasco Botelho da Costa, já no tempo de compensação.

O juiz da Associação de Futebol de Braga assinalou uma falta ao ataque dos homens da casa, num pontapé de canto que culminou num golo de Jair Silva, decisão que deixou dúvidas e que acabou por gerar grande contestação, dentro e fora das quatro linhas.

Já no domingo, logo pela manhã, houve mais motivos para discussão. Desta feita, no Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras, onde a Oliveirense sofreu a primeira derrota da temporada, na II Liga, na visita ao Torreense, por 3-1.

Aos 34 minutos, e com o emblema comandado por Fábio Pereira a perder por dois golos de diferença, Anthony Carter colocou a bola no fundo das redes, mas o VAR, Vítor Ferreira, deu indicações ao árbitro, Flávio Azevedo Duarte, para anular o lance, por posição irregular.

No entanto, na repetição, foi possível concluir que a linha de fora de jogo foi colocada, não no último, mas sim no penúltimo passe da jogada, quando a bola chegou aos pés de Schurrle, que, aí sim, a deixou nos pés do avançado ítalo-australiano.

Já ao final da tarde, no estádio do Dragão, a situação acabaria por 'descambar', no duelo entre FC Porto e Arouca, que acabou empatado a uma bola, no seguimento de uma autêntica 'maratona' que acabou por durar mais de duas horas.

À beira do apito final, e com os azuis e brancos a perder, por 0-1, Mehdi Taremi caiu na área, tendo o juiz, Miguel Nogueira, apontado de imediato para a marca de grande penalidade, antes de recorrer ao VAR, com o objetivo de analisar as imagens do sucedido.

Algo que não foi possível, visto que, de acordo com o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, "verificou-se quebra de comunicação áudio e vídeo", pelo que o juiz acabou por reverter a decisão... através de uma conversa telefónica.

Já após o apito final, os vice-campeões nacionais em título (que acabaram por selar o resultado final, aos 90+19 minutos, por intermédio de Evanilson) exigiram a anulação da partida da quarta jornada da I Liga, devido a uma "uma violação das regras de jogo".

O Benfica, por seu lado, também reagiu à polémica, mas por outro ângulo, alegando ser "preciso que, de uma forma clara e objetiva, se apresentem as razões para 17 minutos de descontos" e "para deixar o jogo prosseguir até aos 22 minutos de tempo extra".

Está, assim, o 'caldo entornado', depois de, na segunda jornada, a equipa do VAR nomeada para o triunfo do Sporting sobre o Casa Pia, em Rio Maior, por 1-2, liderada por Hugo Miguel, ter sido suspensa, devido a um "erro na colocação do ponto que define a linha de fora de jogo", no golo de Paulinho.

Leia Também: FPF vai analisar quebra de comunicações do videoárbitro no Dragão

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