Rui Costa afirmou, em entrevista à BTV, que a transferência de Gonçalo Ramos para o Paris Saint-Germain arrastou-se demasiado e teve demasiado 'ruído' à volta. Falou-se muito sobre a saída antes da Supertaça, mas na opinião do presidente do Benfica, o melhor foi deixá-lo sair porque "a cabeça do Gonçalo Ramos já não estava na Supertaça"
"Ninguém escolhe timings. Houve uma tentativa de tentar mandar isto para depois da Supertaça, mas a partir do momento em que há proposta... esqueçam. Não vale a pena contar mais com o jogador. É uma ideia romântica achar que um jogador tenha cabeça para estar a afrontar uma final. Queríamos defender a todo o custo os valores que queríamos. A venda arrastou-se mais. Na cabeça dele já não estava a Supertaça, o jogo foi preparado sem ele. É legítimo que o jogador não queira arriscar nada. Preparámos com os que estavam mentalmente disponíveis e não podia pedir isso ao Gonçalo sabendo os riscos", admitiu Rui Costa.
O presidente do Benfica elogiou ainda o caráter de Gonçalo Ramos, apesar das críticas dos benfiquistas. "É tão generoso, sempre foi das melhores caraterísticas dele, e não estava em condições de ser o Gonçalo Ramos. Ainda bem que tudo acabou bem. Veio Di María e Kokçu e íamos ser campeões europeus, depois saiu Gonçalo Ramos e já não. Depois perdemos um jogo e dramatizamos muito. Percebo, sou benfiquista e conheço perfeitamente o clube, mas criar equilíbrio é essencial. Na minha ótica neste caso não justificava", afirmou.
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