Portugal confirmou, esta sexta-feira, aquele que é já o melhor arranque de uma fase de qualificação para uma grande competição, ao visitar e derrotar a Eslováquia, por 0-1, perfazendo, desta maneira, cinco vitórias conquistadas em tantas outras jornadas.

Um jogo complicado para os homens de Roberto Martínez, em grande parte, devido à forma organizada como a equipa da casa se apresentou, com intensidade máxima e dificultando a construção de jogo desde o primeiro instante.

Numa primeira parte escassa em oportunidades, Bruno Fernandes, no dia em que festejou o 29.º aniversário, foi sempre o mais inconformado, e, depois de ter visto Martin Dúbravka travar-lhe um remate, aos 17 minutos, atirou mesmo a contar, à beira do apito para o intervalo.

Do outro lado da 'barricada', o melhor que a Eslováquia conseguiu fazer foi um remate perigoso de Lukas Haraslín, que passou a centímetros do poste da baliza à guarda de Diogo Costa, deixando, assim, bem claro que não iria 'atirar a toalha ao chão'.

No segundo tempo, a toada manteve-se, num jogo equilibrado que teve como ponto negativo o cartão amarelo exibido a Cristiano Ronaldo, aos 61 minutos, que o irá deixar de fora da partida da próxima terça-feira, diante do Luxemburgo, no Algarve.

Feitas as contas, com este triunfo, Portugal encerra a quinta jornada na liderança isolada do Grupo J, com 15 pontos. Seguem-se Eslováquia, Luxemburgo (ambas com dez pontos), Bósnia e Herzegovina (com seis), Islândia (com três) e, finalmente, Liechtenstein (com zero).

Figura

A 'teia' montada pela seleção eslovaca complicou de sobremaneira a vida ao ataque português, mas Bruno Fernandes nunca virou a cara à luta. Jogou, fez jogar e ainda marcou o golo que valeu três preciosos pontos, no dia em que festejou o 29.º aniversário.

Surpresa

Roberto Martínez lançou Nélson Semedo aos 63 minutos, para o lugar de um 'esgotado' João Cancelo, e o lateral acabou por dar uma boa resposta, tanto a preservar a bola, como a ajudar a defesa lusa a resistir às derradeiras investidas adversárias.

Desilusão

Rafael Leão mereceu a confiança de Roberto Martínez na qualidade de titular, mas foi uma das maiores 'vítimas' da pressão alta imposta pelos homens da casa. Nunca teve espaço para 'fazer estragos', e, quando teve a bola, perdeu vezes sem conta.

Treinadores

Francesco Calzona: Intensa, pressionante e organizada. A Eslováquia deixou bem claro o motivo pelo qual ainda não tinha sofrido qualquer derrota na caminhada rumo ao Campeonato da Europa. Não só deu boa réplica a Portugal como ainda 'ameaçou' o golo por mais de uma vez.

Roberto Martínez: Portugal apostou num 'jogo de paciência' para tentar 'desmontar' um rival que raras vezes deu espaços, mas faltou criatividade. No segundo tempo, em vantagem no marcador, retirou Vitinha e a equipa das quinas não conseguiu controlar com bola.

Árbitro

O jogo começou 'quentinho', com faltas duras de João Palhinha e Duda, que poderiam ter valido o cartão amarelo. No entanto, Glenn Nyberg apostou num critério disciplinar largo, que manteve até final, e rubricou uma exibição positivo.

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