Daniel Levy concedeu, esta quinta-feira, uma extensa entrevista à agência noticiosa norte-americana Bloomberg, na qual abordou diversos temas, entre eles, a decisão de abrir mão de Harry Kane, no passado mercado de transferências de verão.
O presidente do Tottenham fez de tudo para 'segurar' o capitão em Londres, mas, há pouco mais de um mês, acabou por vendê-lo ao Bayern Munique, a troco de uma verba na ordem dos 100 milhões de euros. Agora, explica a mudança de postura com o facto de este se recusar a renovar o contrato, que terminaria já em 2024.
"O Harry estava disposto a ficar, mas não estava disposto a assinar um novo contrato, este verão. Ele não me disse que queria sair ou que nunca assinaria um novo contrato, mas sim que não se comprometeria, este verão", afirmou.
"É claro que estávamos numa posição muito difícil. Ele tinha um ano de contrato, e, enquanto clube, somos sustentáveis, pelo que não poderíamos viver num sonho em que ele assinaria contrato. Não tínhamos garantias", acrescentou.
O dirigente abriu, ainda assim, a 'porta' ao regresso do goleador: "Os detalhes do contrato com o Bayern Munique devem permanecer confidenciais. A única coisa que posso dizer é que, se, um dia, o Harry quiser voltar à Premier League e ao Tottenham, teríamos a possibilidade de o comprar".
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