O Relatório e Contas do Benfica relativo ao exercício de 2022/23 foi aprovado por maioria, nesta sexta-feira, em assembleia geral ordinária realizada no Pavilhão da Luz. 82,27% votaram a favor, 10,08% contra e 7,65% abstiveram-se. Rui Costa começou a sua intervenção com uma retrospetiva da época passada.
"Apresento-me perante vós, orgulhoso do desempenho desportivo da última época, orgulhoso da mobilização e apoio dos sócios ao longo do último ano, orgulhoso do equilíbrio financeiro alcançado na temporada hoje em análise. Sucesso desportivo e solidez económica foi sempre o nosso pressuposto. E cumprimos! Nas seis modalidades mais mediáticas, o futebol e as cinco de pavilhão, ganhámos 8 de 12 campeonatos possíveis e conquistámos cerca de 60% dos troféus disputados. Mais títulos do que todos os outros clubes juntos", atirou.
Mas o presidente do Benfica não parece estar satisfeito. "Como transmito a todas as nossas equipas, no Benfica não há créditos. Queremos mais. Ganhar não nos dá descanso. Pelo contrário, aumenta a nossa responsabilidade. No Benfica a ambição tem que ser sempre máxima e os títulos conquistados são um passado que nos envaidece, sim, mas que, igualmente, nos responsabiliza e nos motiva para novas glórias."
Por fim, Rui Costa assinalou um crescimento no número de sócios durante este exercício, em cerca de 40 mil. "Nenhuma destas conquistas, que tanto nos orgulham, teria sido possível sem a paixão e a dedicação dos nossos sócios e adeptos. Têm sido incansáveis e são sempre a alma do nosso clube. Crescemos quase 40 mil o número de novos associados. Batemos sucessivos recordes de assistência na nossa renovada casa, tendo registado as 16 maiores assistências da Liga. Também os pavilhões voltaram a encher no apoio às nossas equipas. Estabelecemos novos máximos de visitantes no estádio e museu", disse.