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Líder do Légia promete reação após agressões em Alkmaar: "É um escândalo"

Dariusz Mioduski garante que foram as forças policiais neerlandesas que partiram para a agressão. E denunciou que também foi agredido.

Líder do Légia promete reação após agressões em Alkmaar: "É um escândalo"
Notícias ao Minuto

16:00 - 06/10/23 por Notícias ao Minuto

Desporto Polónia

Dariusz Mioduski, presidente do Légia Varsóvia, organizou uma conferência de imprensa, na tarde desta sexta-feira, para colocar os 'pontos nos is' acerca das agressões que aconteceram após o jogo da Liga Conferência Europa com o AZ Alkmaar e que terminou com a detenção do internacional português Josué.

O líder do conjunto polaco explicou a sua versão dos factos e garante que foram as forças policiais neerlandesas que partiram para a agressão. Mioduski denunciou que também foi agredido.

"O que aconteceu uma hora depois da partida parece inacreditável. Foi uma coisa que escalou. A atitude da autarquia local foi escandalosa. Houve uma atitude anti-polaca. O líder político da região disse que não queria polacos na cidade, pessoas foram convidadas a deixar um restaurante. Os adeptos tiveram de recolher os bilhetes bem longe do estádio" começou por dizer.

"Esta situação é um escândalo absoluto. Já vi algumas situações na minha vida. Porém, nunca esperei que a equipa fosse atacada pelos serviços de segurança e pela polícia. Tal coisa é sem precedentes à escala global. Não vamos deixar isso passar. Faremos tudo para endireitar a situação e mudar a mensagem que chega da imprensa neerlandesa. Eu estava bem no meio. Os neerlandeses estão a fazer história, mas isso não é verdade. Sei que eles quiseram retirar as bandeiras aos adeptos do Légia. Vi as filas de polícias com cães agressivos. Fomos tratados com brutalidade. Os nossos adeptos não esperavam qualquer tipo de hostilidade uma vez que têm boa relação com o Den Haag, um clube que se dá bem com os adeptos do AZ. Não percebemos de onde surgiu tudo isto", prosseguiu.

"Hoje - graças a Deus - os jogadores estão sob nossos cuidados. Ontem eu queria ir com eles, mas fui empurrado. Os jogadores não atacaram ninguém. A agressão foi do lado neerlandês. Já estávamos no autocarro e queríamos ir para o hotel. Soubemos que se não libertássemos Radovan Pankov, o autocarro seria invadido. Havia polícia de intervenção por perto - com cassetetes e escudos. Radovan concordou em testemunhar. Depois de um tempo, descobriu-se que Josué também estava prestes a ir embora. Na minha opinião, os neerlandeses sabem que exageraram e é por isso que escrevem sobre a nossa agressão. Não houve ataque. Pode haver discussões, pode haver emoções, mas foi apenas isso. Não acredito no que está escrito na imprensa local", disse ainda Dariusz Miodusk, que confessou ter sido agredido.

"Estava com a equipa, tinha um fato elegante e disse-lhes que era presidente do clube e que teria de ser tratado com respeito. Não foi assim, mas não desisti. Fui brutalmente agredido várias vezes. Quando tentei chegar ao Josué e ao Pankov, apareceram polícias com máscaras e cassetetes que me impediram de o fazer", visou.

"A UEFA provavelmente não tinha conhecimento do que estava a acontecer. O evento aconteceu uma boa hora após a partida. Não sobrou ninguém. Disseram-nos que era uma proteção contra os fãs. Mas realmente não havia ninguém lá. A UEFA está a trabalhar para garantir que os nossos jogadores sejam libertados sob custódia. As ações legais do AZ são ridículas para mim. Eles não têm motivos para realizar tais ações", finalizou.

Leia Também: Josué já está em liberdade e vai regressar à Polónia ainda hoje

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