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Amorim e o regresso a Alvalade no futuro: "Vou andar a fazer piscinas..."
Treinador do Sporting fala dos clubes dos filhos, um do Benfica e outro adepto dos leões.
© Getty Images
Desporto Sporting
Lazlo Bölöni voltou este domingo ao Estádio de Alvalade e foi homenageado antes do jogo entre o Sporting e o Arouca. Questionado sobre se quererá algo assim para si no futuro, Rúben Amorim frisou que não pretende este tipo de homenagens.
"Não tenho intenções disso. E não é modéstia ou deixar de ser modéstia. Eu, simplesmente, não gosto dessas coisas. Quero levar a minha vida de forma diferente. Voltarei a Alvalade porque o meu filho mais velho já é sportinguista e o mais novo é benfiquista, o que me vai obrigar a fazer piscinas entre a Segunda Circular. Portanto, terei sempre essa ligação e não é uma ligação mais forte do que já ter um filho que é sportinguista. Isso basta-me. Comprarei o meu bilhete, não espero ter nada disso. Encontrei o míster Bölöni e disse-lhe que, na altura, não gostava nada dele. Agora, gosto", atirou o técnico na conferência de imprensa, antes de falar sobre o período sem jogos que se segue.
"Ninguém tem miniférias. Terão dias de folga, no máximo vamos dar três dias. Mais de três dias, já começamos a sentir que, depois, é muito mais difícil de voltar ao ritmo. Temos um grupo grande de jogadores que não vão às seleções. Há equipas que ficam sem plantel e nós temos um plantel grande. Há jogadores que ainda têm muito para crescer. Assim que pára o campeonato, os jogadores estão a descansar mentalmente, não têm a pressão dos jogos. Muitos dos jogadores que vão às seleções e não são titulares vão passar "férias" e limpam a cabeça", prosseguiu Rúben Amorim.
O treinador do Sporting explicou ainda a entrada e saída de Eduardo Quaresma na partida. O defesa-central entrou ao minuto 59 e foi retirado aos 88 minutos.
"O Quaresma entrou porque nós tínhamos de arriscar e íamos defender com uma linha de quatro. É um jogador muito rápido e forte no um contra um. Com o desenrolar do jogo, ele viu o cartão amarelo e nós marcámos um golo. A única maneira que o Arouca nos estava a criar perigo era através de cruzamentos e estávamos com dificuldades. O Neto é, claramente, mais forte que o Quaresma nesse aspeto. Então, quando estávamos a entrar nos últimos cinco minutos, foi essa a ideia. Não gosto de fazer isso, mas já fiz duas vezes aqui, no Sporting. Não é normal, deve ser mais um recorde (risos). É o que o jogo pede, eles sabem que não é nada pessoal e que amanhã podem ser titulares. Queríamos ganhar o jogo e foi por essa razão", finalizou Amorim.
Leia Também: Amorim: "Era importante vencer. Perder o 1.º lugar e ter uma paragem..."
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