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Voto eletrónico chumbado. Varandas garante que assunto será "revisitado"
Sócios do clube de Alvalade aprovaram ainda a porta 7 com o nome de Cristiano Ronaldo.
© Getty Images
Desporto Sporting
Os sócios do Sporting chumbaram, na noite deste domingo, a proposta de aditamento ao Artigo 44.º dos Estatutos do clube, que tinha como objetivo prever a possibilidade de um voto eletrónico à distância nas assembleias gerais comuns e eleitorais, a par do voto eletrónico em modelo presencial.
Segundo os dados apresentados por João Palma, presidente da Mesa da Assembleia Geral dos clube de Alvalade, 71,65 por cento dos sócios presentes no Pavilhão João Rocha votaram a favor da alteração, mas a proposta só seria aprovada se três quartos (75 por cento) dos votos fossem favoráveis.
Já a proposta de atribuir o nome de Cristiano Ronaldo à porta sete do Estádio de Alvalade foi aprovada com 70,93 por cento dos votos.
Após o fim desta Assembleia-Geral, Frederico Varandas, presidente do clube de Alvalade, deixou a garantia de que a questão do voto eletrónico à distância voltará à agenda.
"A primeira nota é que os quatro pontos de uma forma geral tiveram votações acima de 70 por cento em qualquer ponto, por isso foi clara a decisão e a vontade dos sócios em aprovar os quatro pontos. O segundo ponto que eu quero destacar é que votaram 3775 sócios, qualquer coisa como quatro por cento dos sócios elegíveis para votar. Uma das razões que este conselho diretivo decidiu trazer à discussão a questão do voto eletrónico à distância era exatamente por noites eleitorais como esta", começou por dizer Frederico Varandas aos jornalistas presentes em Alvalade, em declarações citadas pelo jornal O Jogo.
"Terceiro ponto que quero destacar é que desses quatro por cento desses sócios elegíveis que vieram votar, cerca de 70 por cento mostraram claramente que querem uma mudança. É uma vitória esmagadora de quererem uma evolução nos estatutos do Sporting, mas não uma vitória suficiente para termos uma maioria qualificada de 75 por cento. Isto significa duas coisas. Não é a primeira vez que muitas vezes os sócios em determinados momentos têm a ilusão que as coisas passam por si", prosseguiu o presidente dos leões.
"Eu não tenho dúvidas, que se tivesse vindo uma participação de 5000, 7000, 10000 ou mais sócios, este segundo ponto também teria passado muito confortavelmente. Mas a vontade dos sócios é esta, respeitaremos. Eu enquanto presidente do conselho diretivo respeitarei sempre, e não esqueceremos nunca que 70 por cento das pessoas que votaram querem uma mudança. Não foi suficiente para 75 por cento mas obviamente que este assunto será revisitado mais tarde ou mais cedo", terminou Frederico Varandas.
Leia Também: Amorim e o regresso a Alvalade no futuro: "Vou andar a fazer piscinas..."
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