Álvaro Djaló foi o mais recente convidado do 'PodNext', podcast do Sporting de Braga emitido ao final da tarde deste domingo. Entre os muitos temas abordados, o espanhol explicou que fez testes no Benfica e Sporting ainda antes de rumar ao Minho.
"Quando cheguei a Portugal pela primeira vez, fui primeiro ao Benfica fazer um teste de duas semanas, disseram-me que era muito baixinho e vim embora. Estive lá com o João Félix, o Gerson, o Florentino e fiquei com a experiência, já fiquei também com uma ideia do que ia ter pela frente. Depois fui para o Sporting, estive lá um mês e meio a até era para ficar lá, mas como não tinha assinado nada… acho que o scout que estava lá veio depois para o Sporting de Braga e tinham falado de mim. Na altura já tinha voltado para Bilbao, mas vim ao Braga, fiz testes e fiquei", começou por dizer o espanhol, falando do processo de adaptação.
"Não me custou a adaptação. Logo no primeiro ano quando cheguei ao Sp. Braga vinha com uma grande fome, com vontade de triunfar, disse logo que se deram esta oportunidade tinha de comer a relva. Fiz bastantes golos. Senti a diferença no futebol, principalmente na tática. O míster Rúben Teles [atual adjunto dos sub-23 do Braga] dava-me cabo da cabeça e ensinava-me todos os movimentos Na época passada evolui muito mentalmente, porque não estava habituado a jogar em estádios bonitos e cheios, com a pressão dos adeptos. Esta época estou mais tranquilo, mais à vontade, mais maduro e a fazer o meu jogo. O meu pai puxa muito por mim, porque sabe que eu posso render muito mais. Gosto de mexer com o jogo. Estou lá para rebentar", prosseguiu, garantido querer representar a seleção espanhola, ele que também é elegível pela Guiné-Bissau.
"Percebo bem a parte da minha família, tenho lá os meus avós e tios e muita família, mas nunca fui à Guiné, não conheço nada. Já disse ao mau pai que temos de marcar uma viagem para ir lá visitar, mas eu para já quero jogar na seleção espanhola. Trabalho para isso, para fazer essa caminhada para tudo dar certo", finalizou.
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