"Não há absolutamente lugar algum para a violência no futebol, dentro ou fora do campo. Tais eventos, como os vistos durante a partida entre Brasil e Argentina nas eliminatórias do campeonato do Mundo no Estádio do Maracanã, não têm lugar no nosso desporto ou sociedade", vincou o dirigente, nas redes sociais.
O encontro da sexta jornada da zona sul-americana de qualificação para o Mundial de futebol de 2026 começou com um atraso de quase meia hora, devido a confrontos nas bancadas do Maracanã, iniciados na altura em que se entoavam os hinos, com adeptos de ambos os países misturados atrás de uma das balizas.
"Sem exceção, todos os jogadores, adeptos, funcionários e dirigentes precisam estar seguros e protegidos para jogar e apreciar o futebol, e eu peço às autoridades competentes que garantam que isso seja respeitado, em todos os níveis", reforçou o ítalo-suíço.
As forças policiais intervieram e começaram a confrontar-se com os adeptos argentinos.
Após o fim dos hinos, os futebolistas da Argentina deslocaram-se até ao local, tentando acalmar os adeptos, mas os confrontos prosseguiram e os comandados de Lionel Scaloni recolheram aos balneários, ao contrário dos brasileiros, liderados por Fernando Diniz, que se mantiveram no relvado.
Depois de alguns minutos, as forças policiais conseguiram criar um cordão de segurança e isolar os adeptos argentinos, acalmando os ânimos.
A seleção campeã do Mundo acabou por regressar ao relvado e o desafio pode realizar-se, acabando com triunfo dos visitantes, por 1-0, com golo solitário do benfiquista Otamendi a valer o primeiro desaire caseiro de sempre dos 'canarinhos' em eliminatórias de acesso ao Mundial de futebol, em pleno Maracanã.
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