Maurizio Sarri concedeu uma extensa entrevista à edição desta quinta-feira do jornal italiano La Repubblica, na qual abordou diversos temas, entre eles, a pouco feliz passagem pela Juventus, no verão de 2019, onde trabalhou juntamente com Cristiano Ronaldo.
O agora treinador da Lazio chegou mesmo a sagrar-se campeão transalpino, mas não resistiu à intensa contestação de que foi alvo, e, no final da temporada, acabou mesmo por ser demitido. Agora, confessa que, não só não deveria ter aceite o convite, como também não deveria ter abandonado o Chelsea, na campanha anterior.
"Na Juventus, tudo era devido e só podíamos conquistar a Liga dos Campeões, mas era uma mensagem inquinada. Eu conquistei o título com um grupo em final de ciclo e uma direção que me contratou porque tinha a vontade, mas não a convicção de mudar o estilo", afirmou.
"No Chelsea, tive dificuldades em adaptar-me a um clube atípico, sem diretor desportivo, onde nenhum treinador poderia resistir dois anos. Mas, nos últimos meses, diverti-me, e errei ao querer ir-me embora", prosseguiu o técnico.
"Não foi tanto pelo Chelsea, que também me queria manter, mas sim pela Premier League, que tem um contexto de beleza única. Regressar a Itália foi um erro", completou.
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