Análise: "Os treinadores contra nós tentam surpreender naquela que é a estrutura habitual das equipas. O Moreno tinha utilizado um 4-4-2, normalmente, quando estava a perder, contra o Benfica, o Casa Pia, Estoril. Sabíamos que podia acontecer isso, apresentarem uma linha de seis, porque os alas acompanhavam os laterais, havia pouco espaço por fora. Muita gente por dentro, a fechar o espaço interior. Nos entrámos bem no jogo. Tivemos situações na primeira e na segunda parte em que podíamos concluir melhor. mas o trabalho dos jogadores foi importante. O Chaves conseguia sair uma outra transição sem grande perigo. Acontecem sempre alguns lances no jogo que não nos deixam dúvidas... Na parte final, o Chaves teve vários homens na frente a tentar empatar. Mérito do Diogo Costa mas podíamos ter feito alguns golos que nos permitiam, nestes momentos finais, estarmos com 1-0. Ou por demérito na finalização,  ou no controle de bola. Lembro-me do Galeno não controlar bem a bola e perder um lance, ele que é extremamente rápido se encara a baliza. Fizemos as substituições porque tínhamos um plano consoante a postura do desportivo de Chaves. Depois, por demérito nosso e da terceira equipa acabamos com a vantagem mínima, que valeu três pontos."

Abordagem da equipa. "Não nos encolhemos. A substituições não foram nesse sentido. Se circulamos a bola por trás? Sendo uma equipa grande, e com os adeptos a quererem sempre matar os adversários, ganhar por quatro, cinco ou seis golos... Já disse e volto a repetir: não é fácil. Eles têm jogadores que no momento da transição são fortes, como qualquer equipa do nosso campeonato. É preciso ser equilibrado no que é atacar e defender. Com futebol espetáculo e empatar, acho que ninguém gostaria disso porque estamos habituados a ganhar. Penso que os jogadores tiveram mérito nisso. É natural que haja uma equipa que quer tentar nos minutos finais arriscar mais um pouquinho. Por alguma ineficácia ofensiva e por um outro lance duvidoso que nos daria um jogo diferente. São situações em que complicamos o jogo. Complica-se o jogo. Situações de vantagem em que não se deixa correr o jogo, outras deixa-se... Um ou outro lance dentro da área que me pareceu penálti. É o que é, é o que temos. Temos de olhar para nós e perceber o que podemos controlar."

Atrasou substituições. "Achei que a equipa estava com uma dinâmica boa no campo. E foi isso que estava à procura, com dois alas mais a jogar por fora do que o Pepê e o André Franco que ocupam muito bem o espaço interior. O Toni e o Varela tinham amarelo mas a equipa estava num bom momento. Naquele minuto em que iamos fazer as substituições, resfriei um bocadinho."

Saída de Fran Navarro. "Não falei ainda com o presidente, mas parece-me que está encaminhado. Acho que não é numa conversa destas, numa flash interview, em que devemos falar sobre entradas e saídas."

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