Pouco antes de substituir Marcelino no Marseille, Gennaro Gattuso foi abordado pelos maiores rivais, o Lyon. Em entrevista ao L'Equipe, o italiano explica porque o Lyon não o escolheu. Tudo aconteceu em setembro passado. Antes de escolher Fabio Grosso para substituir Laurent Blanc no banco do OL, John Textor, dirigente do Lyon, pensou em Gennaro Gattuso.
Depois de um período de reflexão, o empresário americano deu uma 'nega' ao ex-médio e atual treinador. Quatro meses depois, Grosso já não está no Lyon e Gattuso continua no Marseille.
"Só falei com uma pessoa, John Textor. Não sei, mas sinceramente estou feliz com a forma como as coisas aconteceram. (…) Talvez algumas pessoas pensem que sou um homem que cria problemas, enquanto na minha carreira eu nunca discuti com jogadores, pelo contrário, sou uma pessoa que adora jogadores”, afirma o italiano.
No comando do OM desde 27 de setembro, Gattuso lidera agora uma equipa que está na sexta posição da Ligue 1, classificada para os play-offs da Liga Europa. Em declarações ao L'Equipe, Gattuso explica por que não hesitou em dizer sim ao Marselha:
"Três ou quatro dias depois da interrupção das minhas discussões com o OL, Pablo (Longoria) ligou-me. Eu sabia que tipo de equipa o OM foi, pedi um dia de reflexão para dar a minha decisão. Liguei para o meu staff, começamos a trabalhar, tivemos uma ideia. E decidimos vir, sem qualquer preocupação ou hesitação", finalizou.
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