Sven-Goran Eriksson, referência incontornável do futebol sueco e mundial, revelou, esta quinta-feira, que foi diagnosticado com um cancro em fase terminal, admitindo que terá, "no máximo", mais um ano de vida.
"Toda a gente sebe que tenho uma doença que não é boa. Todos adivinharam que era cancro e é mesmo, mas preciso de lutar da maneira que conseguir. Resta-me um ano, talvez, no máximo", começou por admitir à rádio sueca P1, em declarações citadas no Daily Mail.
"Creio que podia ficar sentado o tempo todo em casa a sentir-me infeliz e pensar que não tenho sorte. É fácil ficar a pensar assim, mas não, vou tentar ver o lado positivo das coisas e não me enterrar nos problemas. Não me posso afundar nas adversidades. Esse é o maior revés de todos", vincou ainda, apesar de lamentar a situação em que se encontra aos 75 anos.
Recorde-se que Eriksson orientou o Benfica entre 1982 e 1984, tendo depois regressado ao emblema da Luz, entre 1989 e 1992, com a conquista de três campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça. O antigo técnico sueco deixou de treinar em 2019, quando orientou as Filipinas, acabando por assumir o cargo de diretor desportivo do IF Karlstad em junho de 2022, afastando-se pouco tempo depois do mundo deo futebol para cuidar da saúde.
Para além do Benfica, a lenda do futebol sueco somou passagens de sucesso por clubes como Lazio, AS Roma, Fiorentina, Sampdoria, Leicester e Manchester City, além das seleções de Inglaterra, México e Filipinas.
[Notícia atualizada às 08h43]
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