A Superliga Europeia encontra-se a estudar um processo de indemnização contra a UEFA, com valores astronómicos, por entender que as mais recentes decisões tomadas por Aleksander Ceferin têm 'barrado', de certa forma, a afirmação do projeto que tem deixado o mundo do futebol em sobressalto.
Segundo escreve o jornal AS, as exigências financeiras da Superliga rondarão os 3,5 mil milhões, uma vez que as ameaças e as restrições do organismo que tutela o futebol europeu terão provocado "pesados prejuízos económicos".
O crédito negociado para o lançamento da prova, junto da JPMorgan Chase & Co., realizou-se a um preço que ficou sujeito a juros astronómicos, de tal forma que o primeiro empréstimo fechado em 2,8% subiu para 6,3%, de acordo com a mesma publicação.
Para além disso, a Superliga defende que a UEFA não cumpriu a decisão tomada pelo Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), numa altura em que o organismo presidido por Ceferin foi acusado de um abuso de posição dominante no futebol europeu, quebrando um monopólio específico.
Recorde-se que, recentemente, Joan Laporta, presidente do Barcelona, afirmou que Benfica, FC Porto e Sporting tinham vontade de se juntarem à Superliga Europeia - cujos principais rostos moram no Barcelona e no Real Madrid -, embora a posição tomada por grande parte dos clubes tenha sido precisamente a contrária.
Leia Também: "Existem provas suficientes das ameaças da UEFA contra a Superliga"
Leia Também: Laporta: "Benfica, Sporting e FC Porto querem juntar-se à Superliga"