André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, comentou esta quinta-feira o abraço emotivo que Sérgio Conceição deu a Pinto da Costa, no passado domingo, na apresentação da candidatura do atual presidente do FC Porto.
O ex-técnico portista considerou que o momento foi meramente "fraterno", e não "vinculativo", mostrando disponibilidade para manter o técnico para lá desta temporada, caso seja eleito em abril.
"Eu acho que todos os sócios, funcionários e associados devem expressar-se livremente relativamente ao apoio das candidaturas. Muitos funcionários sentiram-se na obrigação de ir à cerimónia da candidatura, com medo de algumas represálias. Não tenho problemas nenhuns com manifestações de apoio, cada funcionário e associado deve sentir-se livre nas suas expressões democráticas e de apoio a outros candidatos. Entendi assim e entendo aquele abraço como o abraço de dois amigos, fraterno e não vinculativo", começou por dizer Villas-Boas, durante a apresentação Pereira da Costa como nome forte das finanças da sua lista.
"Todos os funcionários associados do FC Porto devem expressar-se livremente no apoio das candidaturas. Sei de muitos funcionários do FC Porto que não quiseram marcar presença no lançamento da candidatura de Pinto da Costa e sei de muitos funcionários que se sentiram na obrigação de ir, com medo de algumas represálias e de manutenção do posto de trabalho. Eu não tenho problemas nenhuns…", prosseguiu, vincando que, tal como já tinha dito, está disponível para manter Sérgio Conceição.
"Mantenho a minha palavra. Chegado a abril, sentar-me-ei com o treinador para perceber as suas intenções. Não me vou alongar sobre isso. Assim será quando lá chegarmos", vincou o candidato à presidência do FC Porto.
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