O futebol português uniu-se, este sábado, para a derradeira despedida a Artur Jorge, no dia em que se realizaram as derradeiras cerimónias fúnebres, que tiveram início na Basílica da Estrela, em Lisboa, antes de seguirem caminho rumo ao Cemitério do Alto de São João.
Figuras como Jorge Nuno Pinto da Costa, Vítor Baía, José Mourinho, José Couceiro, Dimas, Paulo Madeira, Valdo, Pedro Proença, Fernando Seara, Domingos Almeida Lima ou Toni colocaram de parte as rivalidades futebolísticas e despediram-se do histórico treinador, que faleceu aos 78 anos de idade.
O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, recordou Artur Jorge como "um parceiro" e "um amigo", com quem viveu "momentos de grande glória", pelo que não escondeu tratar-se de "uma perda terrível", que deixa "uma saudade enorme".
Os dragões também se fizeram representar por Vítor Baía, que se referiu ao técnico como "uma pessoa extremamente culta, generosa e muito importante" para a sua carreira: "Foi o treinador que apostou verdadeiramente em mim, com 18 anos, e está imortalizado".
José Couceiro, por seu lado, sublinhou "o grande legado" por Artur Jorge deixado, "como um cidadão, como homem, independentemente dos seus grandes sucessos como jogador e como treinador", apontando-o mesmo como "um exemplo".
Já Toni, afirmou: "Quando se perde alguém como o Artur Jorge, é também um bocado de nós que parte. É uma figura incontornável do futebol mundial pelo que alcançou na sua carreira, primeiro como jogador, depois como treinador".
"Nesta homilia a que assistimos o que houve foi gratidão: todos devemos estar gratos por tudo o que o Artur Jorge fez enquanto jogador, treinador e daí temos de relevar e estarmos alegres por todos os momentos que passámos juntos. São momentos que não esqueceremos", concluiu.
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