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Autarca de Cartaya volta a atacar Conceição: "Devia ter sido detido"

Manuel Barroso respondeu ao vídeo que foi tornado público nas últimas horas e promete novas imagens para provar a sua versão dos factos.

Autarca de Cartaya volta a atacar Conceição: "Devia ter sido detido"
Notícias ao Minuto

17:44 - 26/03/24 por Notícias ao Minuto

Desporto FC Porto

Continua a dar que falar em Espanha a polémica em torno de Sérgio Conceição. Apesar do treinador do FC Porto ter negado de viva voz, esta terça-feira, a acusação de agressões de que foi alvo, e de ter sido revelado um vídeo que mostra o que se passou no relvado, o alcaide de Cartaya, Manuel Barroso, voltou a apontar o dedo ao técnico portista.

Em entrevista concedida ao jornal El Desmarque, o edil espanhol promete novas imagens para provar a sua versão dos factos, garantindo que há relatórios policial e do árbitro que confirmam a sua versão.

"Estamos à procura de algumas imagens, porque sabemos que um rapaz gravou o que se passou no interior do túnel, que foi onde ocorreu a altercação mais grave. Quando as tivermos, torná-las-emos públicas e utilizá-las-emos como entendermos. É uma pena que [no vídeo] se possa ver das bancadas mas não se possa ouvir. Quando entrei no vídeo, ele e o filho estavam a insultar o árbitro. Foi então que intervi e pedi-lhes para abandonarem o relvado. Depois, o rapaz diz-me que eu não sei com quem estou a falar, que ele é a autoridade máxima em Portugal. É então que me vêem tocar-lhe no braço para o acompanhar para fora do campo, e ele empurra-me e eu tento impedi-lo. Enquanto nos dirigimos para o túnel, os insultos e as ameaças são constantes", começou por dizer Manuel Barroso.

"Tenho o testemunho do árbitro, que também denunciou este homem; o da Polícia e da Guardia Civil, que tiveram de intervir e pedir reforços, e têm o seu relatório; e com um grande número de testemunhas oculares, que estavam no túnel. O relatório da Guardia Civil existe. Não acredito que este homem tenha razão e que todos nós, Polícia, Guardia Civil, árbitro, testemunhas e eu próprio, estejamos errados", frisou.

"Não sei se sabe no que se está a meter. Como presidente da Câmara, sou a autoridade máxima de uma cidade. O que ele me fez é um crime tipificado no Código Penal e, só por isso, vai ter de se apresentar aqui perante um juiz. O que se passou ali era suficiente para o prender, mas quisemos deixar passar, porque ele era uma figura pública e não queríamos que o assunto se prolongasse. Ele decidiu ir em frente em vez de o encobrir. Bem, é aí que ele nos vai encontrar. Devíamos tê-lo detido, mas como se trata de uma figura pública, não quisemos deixar o sangue correr para o rio. Se este homem quiser ir em frente, tem de enfrentar a minha queixa, a do árbitro, a da Polícia e a da Guardia Civil, porque os seus agentes também foram agredidos", asseverou o edil de Cartaya.

Manuel Barroso criticou ainda o FC Porto e lamentou a atuação das autoridades lusas.

"Os meus advogados viram o vídeo e disseram-me que não há nada. Se a queixa do Sr. Sérgio Conceição é por ter agredido o filho, não me parece que aquelas imagens possam ser qualificadas como uma agressão. Não sei se já me viram ao vivo. Peso mais de 100 quilos e tenho 1,80m. Se eu quisesse agredi-lo, teria ido mais longe, mas limitei-me a sugerir-lhe que abandonasse o relvado. Penso que o FC Porto está enganado. O clube, no seu comunicado, garante que não aconteceram uns factos nos quais não estava presente. Apenas dispõem do testemunho do seu treinador. Estamos a preparar uma carta para a enviar ao FC Porto e dar-lhes conta de tudo o que aconteceu. Compreendo-os, têm de defender o seu treinador, mas em nenhum momento nos contactaram ou contactaram as autoridades para verificar o que aconteceu. Há um relatório da polícia que mostra factos muito graves, como é que se pode dizer que é tudo mentira?", atirou o autarca.

"Em todas as televisões e jornais que me telefonaram, disse que a culpa não é do clube. O que aconteceu é culpa do treinador, mas o FC Porto enquanto tal não tem qualquer responsabilidade. Não se pode acusá-los de mentir. E se eles decidirem agir judicialmente, como dizem no seu comunicado, nós estaremos cá para fazer o mesmo. A Guarda Nacional portuguesa não nos está a dar o endereço deste senhor para processarmos a queixa. Para a processarmos, temos de ter a morada dele, e até agora não nos responderam. Gostaríamos de pensar que este atraso não é intencional, mas estamos muito surpreendidos porque há sempre uma colaboração muito estreita", finalizou.

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