Não é só em Portugal que o VAR começa a ganhar 'anticorpos'. Em França, surge um fenómeno semelhante, que ganhou novos contornos, este sábado, na sequência da derrota sofrida pelo Lorient na receção ao Brest, por 1-0.
Após o apito final, no Stade du Moustoir, o presidente da equipa da casa, Loic Féry, insurgiu-se contra a arbitragem, reclamando uma grande penalidade não assinalada, por suposta mão na bola de Brendan Chardonnet.
"Os árbitros não querem reverter as decisões, porque, se o fizerem, são sancionados. Se o VAR chama o árbitro, há problema, mas, em vez de reconhecerem o erro - e o erro é humano - optam por não ver nada", começou por afirmar, citado pelo jornal gaulês L'Équipe.
"E, agora, vão explicar-nos, com uma regra desconhecida, que não houve nada. Para que serve o VAR? Custa muito dinheiro e não é utilizado da mesma maneira, dependendo do clube", prosseguiu.
"Quero que as comunicações entre os árbitros e o VAR sejam tornadas públicas. É o mínimo que podem fazer. Caso contrário, vamos colocar oficiais de justiça ao lado do VAR para perceber", completou.
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