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Rúben Amorim fiel a si próprio é bicampeão como treinador

Rúben Amorim, apoiado pela direção e os adeptos, infletiu 'zero' em relação à época anterior, saldada com um quarto lugar no campeonato, e sagrou-se bicampeão nacional como treinador ao comando do Sporting em 2023/24.

Rúben Amorim fiel a si próprio é bicampeão como treinador
Notícias ao Minuto

07:08 - 20/05/24 por Lusa

Desporto I Liga

Contratado ao Sporting de Braga em 2019 pela então 'proibitiva' quantia de 10 milhões de euros, o ex-jogador campeão como futebolista pelo Benfica deu o segundo 'caneco' aos 'leões', três anos após a vitória em plena pandemia da covid-19.

Depois da vitória de 2020/21 - na sua primeira época completa em Alvalade, onde chegou na parte final da época 2019/20, que acabou no quarto posto -, o Sporting tinha sido segundo em 2021/22 e novamente quarto na época passada.

Este último registo, 'mortal' por outras paragens, não provocou, porém, qualquer 'turbulência' em Alvalade, pelo que Amorim pôde continuar a fazer o seu trabalho com tranquilidade e manter-se fiel às suas ideias.

Acima de todas, ao sistema tático, um '3-4-3' com três centrais, dois laterais -- com maior ou menor pendor ofensivo, dependente das situações - na linha dos dois médios e um trio na frente, com dois jogadores nas faixas e um ponta de lança.

Amorim chegou a falar em ter um 'plano B', outro perfil tático, mas nunca o colocou em prática em todas estes anos, sendo exceção a subida de Coates para ponta de lança, aproveitando o bom jogo de cabeça do 'capitão', que se afigurou sempre mais um opção de desespero, uma última tentativa.

Nesta época, o treinador do Sporting raramente precisou, porém, de recorrer a Coates, o que teve muito a ver com a contratação do possante avançado sueco Viktor Gyökeres, que encaixou às 'mil maravilhas' no esquema dos 'leões'.

Ao contrário do que sucedeu nas épocas anteriores, Amorim conseguiu a 'peça' perfeita para o seu '3-4-3', pela potencia física do sueco, a sua capacidade goleadora e a de dar uma grande profundidade ao ataque dos 'leões'.

Com Gyökeres, o Sporting conseguiu 'esticar' mais o jogo, com o sueco a mostrar-se exímio em ganhar a bola aos adversários e permitir a chegada dos companheiros, quando não foi ele próprio para a baliza, resolver sozinho, com o seu potente remate.

Em relação a 2022/23, Amorim também acertou claramente na contratação do médio dinamarquês Hjulmand, ex-jogador do Lecce, que foi um 'upgrade' em relação à presença do mais defensivo uruguaio Ugarte, vendido ao Paris Saint-Germain.

Além das duas contratações cirúrgicas, o treinador 'leonino' teve ainda o mérito de 'descobrir' o moçambicano Geny Catamo, que, aos poucos, foi ganhando o lugar ao experiente Ricardo Esgaio na direita, acabando até porque decidir o 'jogo do título'.

Eduardo Quaresma (22 anos), regressado do Hoffenheim, e Daniel Bragança (24), após uma época lesionado, foram outros jovens nos quais Amorim mostrou ter toda a confiança, sem esquecer Diomande (20) e Gonçalo Inácio (22), que reafirmaram a sua qualidade.

Confesso admirador das qualidades de Paulinho, Amorim também ficou, certamente, satisfeito com o jogador que 'trouxe' do Sporting de Braga, e somou 15 golos, sendo o segundo melhor marcador da equipa, e cinco assistências, mesmo com escassas 11 presenças no 'onze', contra 20 utilizações a partir do banco.

O técnico 'leonino' nunca deixou 'cair' o avançado luso, nem Francisco Trincão, que, aos 24 anos, não foi aposta na primeira metade da época, mas apareceu ao seu melhor nível na segunda, na qual somou sete golos e seis assistências.

Tendo em conta os resultados, respaldados por exibições quase sempre muito positivas, e um futebol ofensivo e muito goleador, como é prova o impressionante registo de 96 tentos marcados, bem se pode dizer que Rúben Amorim fez tudo bem.

Não terá sido bem assim, nunca é, e Amorim até teve de pedir desculpas por, ainda com o título matematicamente por selar, ter ido a Inglaterra ouvir propostas para 2024/25, mas o saldo dificilmente poderia ter sido mais positivo.

E, se a saída no final da época chegou a parecer uma inevitabilidade, agora até se afigura provável que o jovem técnico de 39 anos continue em Alvalade em 2024/25, o que quererá fazer, certamente, na companhia de Viktor Gyökeres.

Com esta dupla, o Sporting já partirá à frente em busca de um 'bis' que não consegue desde o 'tetra' de 1950/54, mais ou menos numa 'outra vida'. Tem a palavra Rúben Amorim.

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