A casa de leilões francesa Aguttes anunciou, este domingo, que se viu obrigada a adiar, para uma data ainda a definir, a venda da Bola de Ouro entregue a Diego Armando Maradona, em 1986, depois de este ter conduzido a Argentina à conquista do Campeonato do Mundo.
Uma ação que surge depois de a família de El Pibe, que alega que o objeto foi roubado, ter apresentado um recurso à decisão tornada pública por um tribunal gaulês, que viabilizava o dito leilão, por entender que não existiam provas suficientes para concluir que existiu qualquer tipo de irregularidade neste processo.
"Maradona sempre despertou paixões, e assim continua, apesar da recente decisão judicial, de quinta-feira, que acolhemos e que descartou o pedido dos herdeiros para impedir a venda", pode ler-se no comunicado enviado à agência noticiosa Associated Press (AP).
"A nossa missão é organizar o leilão nas melhores condições possíveis, tanto para o nosso vendedor como para os compradores. Este clima litigioso e estas incertezas não permitem aos especialistas abordar esta aquisição de forma tranquila", completa.
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