A estação de rádio francesa RMC Sport avançou esta quarta-feira com a história de que um antigo empregado de Keylor Navas acusa o guarda-redes de exploração e trabalho ilegal. A queixa foi apresentada na Procuradoria de Versalhes.
De acordo com a acusação, o homem terá trabalhado pelo menos 60 horas semanais, com um salário mensal de 3 200 euros pagos em dinheiro sem inscrição na Segurança Social francesa, nem um contrato assinado como tinha sido prometido.
"Não havia propriamente um cargo. Era assim, oralmente", disse o ex-funcionário à RMC.
"Aqui não trabalhamos com as leis francesas. Sem contrato francês, eu pago em dinheiro, Trabalhamos com as minhas regras", terá dito Navas, segundo a publicação.
Além disso, Navas terá obrigado o antigo empregado a ficar alojado num sótão sem janelas e com muita humidade, assim como a andar munido de uma arma que o próprio guarda-redes utilizava como diversão no jardim.
"Estamos na fronteira do direito penal, com atos que eu descreveria como sendo de escravatura moderna. Mesmo que se seja uma estrela do futebol, não se tem o direito de quebrar todas as regras", disse Yassine Yakouti, o advogado da alegada vítima, à RMC Sport.
Keylor Navas, recorde-se, está de saída do Paris Saint-Germain ao fim de cinco anos.
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