No comunicado hoje divulgado, a UEFA relembra que esta politica foi introduzida na fase final do Euro2024, que decorre na Alemanha até 14 de julho, de forma a "moldar as relações entre árbitros e jogadores em campo, melhorar a comunicação em torno das decisões dos árbitros e encorajar a confiança mútua".
"O sucesso desta nova abordagem no Euro2024, entendida pelos atores do jogo e saudada pela opinião pública como um progresso inquestionável para a imagem do futebol, aumenta a nossa confiança de que este é o caminho a seguir", assinalou o organismo.
A UEFA, cujas competições de clubes arrancam na próxima semana, lembra que o "'fair play' e o respeito são valores que o futebol, o jogo mais popular do mundo, deve transmitir às nossas sociedades".
Desta forma, os capitães devem assumir a responsabilidade pelos seus companheiros, pedindo-lhes que "respeitem as decisões, mantenham a distância e não cerquem os árbitros", sob pena de serem advertidos, caso "desconsiderem estas instruções e se aproximem dos juízes para mostrar discordância".
No caso de o capitão ser o guarda-redes, ficará, à partida, longe da ação na maioria dos casos, pelo que as equipas são solicitadas a nomear um único jogador de campo autorizado a falar com os árbitros, para receber as suas explicações.