Um dia depois de Rafael Reis (Sabgal-Anicolor) conquistar a primeira camisola amarela da prova, no prólogo de 5,5 quilómetros em Águeda, o pelotão enfrenta a primeira etapa em linha e logo com uma subida de primeira categoria no final.
O contrarrelogista deverá trabalhar em prol do seu líder, o uruguaio Mauricio Moreira, vencedor em 2022, que foi o mais rápido entre os homens da geral em Águeda, ainda assim com diferenças muito curtas.
Com Reis a 'ceder' a amarela, a equipa terá de trabalhar para a manter perante as ameaças de outros trepadores, num contingente que inclui o campeão da edição transata, o suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), discreto no prólogo.
António Carvalho (ABTF-Feirense) é outro dos corredores que pode olhar para a subida ao observatório, no seio de um parque eólico em Miranda do Corvo, distrito de Coimbra.
A subida de 9,9 quilómetros até à meta, com pendente média de 8,2%, vai fazer já diferenças significativas entre os favoritos, como em 2022, quando se estreou no percurso com triunfo de Frederico Figueiredo (Sabgal-Anicolor).
Antes, esta 'escalada' é precedida de outro prémio de montanha de segunda categoria, ao Senhor da Serra, num dia iniciado junto ao Velódromo Nacional, em Sangalhos, no concelho de Anadia (Aveiro).
A caminho da alta montanha, o pelotão atravessa vários pontos da zona Centro e cruza três metas volantes, instaladas em Cantanhede, Montemor-o-Velho e Condeixa-a-Nova, relevantes para os homens que constituírem a fuga do dia.
Este é o primeiro de três dias duros até ao descanso, na segunda-feira, uma vez que no sábado é disputada a etapa rainha, com a subida à Torre, e no domingo está prevista uma complicada chegada à Guarda.
A 85.ª Volta a Portugal segue na estrada até 04 de agosto, data da 10.ª e última etapa, um contrarrelógio individual em Viseu.
Leia Também: Rafael Reis vence prólogo e é o 1.º camisola amarela da Volta a Portugal