O FC Porto informou os sócios e adeptos, esta quinta-feira, que já foi renegociado o contrato de exploração comercial do Estádio do Dragão, acordo que foi inicialmente firmado entre a Ithaka e a direção de Pinto da Costa.
O clube, através de um comunicado, explica que foi assinada uma adenda ao contrato celebrado em abril passado e a administração azul e branca, agora liderada por André Villas-Boas, mantém a percentagem na Porto Stadco SA, de 70%, com 30% a serem adquiridos pela Ithaka.
O vínculo continua a ser válido por 25 anos e incide em "receitas e custos de exploração" associados à bilhética, ao 'corporate hospitality' e aos direitos de designação do Estádio do Dragão, bem como a outros contratos de sponsorização que decorram desse recinto e das visitas recebidas, do museu do clube ou da organização de eventos não desportivos.
Os azuis e brancos receberão 50 milhões de euros quando a transação estiver oficialmente concluída, "previsivelmente durante outubro", num evolução de 10 milhões de euros face ao vínculo anterior e 15 milhões em junho de 2026, estando previsto também o 'encaixe' de dois valores condicionais.
Em declarações ao Porto Canal, José Pedro Pereira da Costa, membro da Comissão Executiva do FC Porto, fez notar que "o acordo assinado pela anterior administração não permitia qualquer tipo de revogação sem custos", e que "os custos eram avultados". O novo memorando, diz, passa a incluir "a possibilidade de recompra da participação por um valor que já foi acordado".
Pereira da Costa acrescentou que a nova administração portista iniciou negociações com "um dos grandes bancos internacionais para montar uma operação de financiamento", o que irá permitir "um encaixe importante" que fará com que o clube seja capaz de assegurar o "cumprimento das regras do fair-play financeiro da UEFA".
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