20 vitórias, oito empates e sete derrotas ao cabo de 35 jogos oficiais. Ainda não passou um ano desde que Artur Jorge trocou o Sporting de Braga pelo Botafogo, mas a verdade é que já se transformou num 'fenómeno', no futebol brasileiro.
De tal maneira que o portal canarinho Globoesporte publica, esta terça-feira, uma extensa reportagem, na qual desvenda os hábitos que o treinador português adotou desde a chegada ao Rio de Janeiro, começando, desde logo, pela vertente gastronómica, visto que se 'apaixonou', de imediato, pelo 'Boteco Belmonte', onde come regularmente.
O prato mais consumido, pode ler-se, é "picanha Osvaldo Aranha, acompanhada de arroz, feijão, batata portuguesa e vinagrete". A dose dá para duas pessoas, e custa 249 reais (40,5 euros), e as visitas são tantas que já travou amizade com o proprietário.
"É uma figura muito simpática. Na primeira vez, mandou-me mensagem assim que chegou ao Rio, mas veio várias vezes, desde então. Sempre que quer ir, dá-me um toque e reservamos a mesa com muita satisfação, porque está a fazer um grande trabalho no Botafogo", afirmou Antônio Rodrigues.
"O Artur é maluco por picanha. Quando éramos pequenos, não existia picanha, em Portugal. Começou a ser importada daqui, porque nem sequer se ouvia falar", acrescentou a mulher, Maria Marques, em declarações prestadas à publicação.
No entanto, a vida de Artur Jorge não se faz apenas de comida. O técnico de 52 anos de idade sai "sempre" de casa pelas 7h20 (hora local, 11h20 de Portugal Continental), para orientar os treinos, e nunca tem hora certa para regressar.
Nos tempos livres, visita as praias de São Conrado, na Zona Sul, e de Prainha, na Zona Oeste. O próximo passo, pode ler-se, será voltar a andar de bicicleta, uma atividade à qual dava primazia, em Braga, mas que ainda não repôs, por receio da violência que se faz sentir nas ruas do Rio de Janeiro.
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