Cristiano Ronaldo marcou presença, esta segunda-feira, na primeira conferência de imprensa da seleção nacional a dar o mote para a participação de Portugal no arranque da Liga das Nações, tendo sido questionado a falar da meta pessoal de 1.000 golos na carreira, numa altura em que tem sido muito criticado na seleção, sobretudo desde o Euro'2024. O capitão da equipa das quinas desvalorizou tudo isso e até 'pediu' mais contestação.
"Críticas? Isso é bom. É ótimo. A crítica é ótima. Se não houver crítica, não há evolução. Sempre foi assim. Não vai ser agora que vai mudar. Tento ajudar a minha seleção e o meu clube da minha maneira. Não só com golos e assistências, mas com profissionalismo, disciplina e exemplo. O futebol vai muito além de jogar bem, de marcar um golo ou de fazer uma assistência. As pessoas não entendem. Nunca estiveram dentro daquele balneário. Às vezes até me rio. É o mesmo que falarem da Fórmula 1. Como é que vou opinar se nunca estive num carro? Bem, já estive (riso). Mas não conduzi. Não posso opinar. Não sei o peso de carro, se anda mais com o depósito cheio. A crítica, para mim, é bom. Não tem problema nenhum. Continuem...", começou por dizer sobre o assunto.
"Depois de chegar a um meta de 899 golos, acham que estou preocupado com o golo 900, 901 ou 902? O que me move, não só agora, mas nos últimos anos, é a alegria de ir para o treino, para o jogo, para a competição. Sentir tudo isto... Há sempre jogos em que não vais marcar. Isso não é problema. Fazer estes números parece fácil, mas não é", vincou de seguida.
"Antes de chegar aos 1000, tenho de chegar aos 900. Espero fazê-lo num destes dois jogos. Não vivo obcecado com o golo. Vai acontecer naturalmente. É viver o presente. Mesmo para uma marca de 899 golos, não estou assim tão mal. Acho eu... (risos)", completou.
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