Lee Carsley só irá estrear-se no leme da principal seleção inglesa (cargo ao qual foi promovido, interinamente, fruto da demissão de Gareth Southgate) este sábado, perante a República da Irlanda, na Liga das Nações. No entanto, já está 'mergulhado' em polémica.
Isto porque, na habitual conferência de imprensa de antevisão ao encontro, que terá lugar no Aviva Stadium, em Dublin, o treinador de ascendência irlandesa fez saber que não tem qualquer intenção de cantar o hino, por motivos de ordem logística. Decisão que está a dar que falar.
"O hino foi uma coisa com a qual sempre tive dificuldades, quando jogava por Irlanda. Depois do aquecimento, sobes ao relvado, há um atraso... Por isso, é algo que nunca fiz. Estive sempre muito focado no jogo e nas minhas primeiras ações", afirmou, em conferência de imprensa.
"Percebi que, naquele período, estava preocupado em perder o foco. Focava-me muito no futebol, e levei isso para a minha carreira enquanto treinador. Quando estava nos sub-21, tínhamos os hinos, e, nesse momento, estava no meu mundo", acrescentou.
A ira provocada por esta postura atingiu tal dimensão que, este sábado, o repórter Jason Burt publicou, no jornal britânico The Telegraph, um artigo de opinião intitulado "Se Lee Castley não canta o hino nacional, não pode esperar treinar Inglaterra".
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