Carlo Ancelotti aproveitou, esta segunda-feira, a conferência de imprensa de antevisão ao encontro da jornada inaugural da Liga dos Campeões, que colocará, frente a frente, Real Madrid e Estugarda, para sair em defesa de Vinícius Júnior.
O internacional brasileiro está no 'olho do furacão', depois de ter mandado calar os adeptos adversários, nos festejos do golo que abriu caminho ao triunfo alcançado na deslocação ao terreno da Real Sociedad, por 0-2, mas, na opinião do treinador dos merengues, esta foi uma resposta natural.
"É uma reação a uma ação muito feita. Os insultos... Ninguém conseguiria aguentá-los, nem eu. O gesto de levar a mão à boca é normal, por tudo o que está a acontecer", afirmou, em declarações reproduzidas pelo jornal espanhol As.
"Aquilo por que ele passou desde que eu cheguei é algo que não se pode suportar. Percebo os assobios, mas aquilo que lhe fazem não é normal. Fixem-se menos nos jovens e mais nos estádios, porque é um perigo e tentam desconcentrá-lo", acrescentou.
Uma posição, de resto, partilhada por Dani Carvajal, que também falou aos jornalistas: "Nós vemos e ouvimos os insultos que lhe são dirigidos. Não o deixam tranquilo, e, quando o beliscam, ele sangra. É normal que responda com determinados gestos".
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