O selecionador Gabriel Mendes chamou cinco corredores para o Campeonato do Mundo, a disputar entre 16 e 20 de outubro na Ballerup Super Arena, com Rui Oliveira e o irmão, Ivo Oliveira, como mais experientes do lote masculino, a par do jovem Diogo Narciso.
O trio competirá em perseguição individual, em que Ivo Oliveira foi vice-campeão do mundo em 2018 e bronze em 2022, pontos, madison, a que Rui Oliveira chega como campeão olímpico ao lado do ausente Leitão, além do scratch e do omnium.
Leitão, de resto, vai falhar a defesa do título mundial de omnium, conquistado em Glasgow em 2023, depois de ter sido vice-campeão olímpico em Paris2024.
No feminino, as olímpicas Maria Martins, que já somou dois bronzes em Mundiais, e Daniela Campos são as escolhidas, competindo em eliminação, scratch, pontos e omnium.
Para o selecionador, o objetivo é simples mas sem compromissos definidos com medalhas ou outros resultados específicos.
"O compromisso, como em qualquer competição, é que os atletas deem o melhor de si, representando dignamente a equipa nacional. Queremos obter os melhores resultados possíveis", reforçou, em declarações à Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
Reconhecendo o "grau de incerteza" que a falta de competição desde os Jogos Olímpicos pode representar, mas a forma na estrada de alguns dos ciclistas mostra "boas condições", permitindo encarar o Mundial "com boas perspetivas".
"Além disso, é uma oportunidade importante para o desenvolvimento dos atletas mais jovens, como o Diogo Narciso, em estreia, e a Daniela Campos, que participa pela segunda vez num Mundial", acrescentou.
No dia 16, primeiro dia dos campeonatos, Portugal compete em scratch no feminino, seguindo-se a eliminação, também entre femininos, e o scratch no masculino.
No terceiro dia, corre-se o omnium feminino, em que Maria Martins foi bronze em 2022, bem como os pontos e a perseguição individual masculinas.
No último dia, disputa-se a corrida por pontos no feminino, bem como a eliminação, encerrando com o madison masculino.
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