Análise: Foi uma semana de glória, que culminou com um jogo que todos queríamos viver. Andamos sempre no futebol amador com vista a este patamar. Felizmente, a Taça de Portugal proporcionou isto, e usufruímos durante toda a semana, mesmo mantendo o comportamento habitual. Preparámo-nos para o jogo sabendo do grau de dificuldade, mas assumindo que não iríamos fugir ao que era a nossa identidade e gostaríamos de apresentar, o que, infelizmente, não conseguimos, por mérito de um super-Benfica. Muito orgulhoso do que fizemos. Estivemos no nosso limite, na nossa melhor versão. Infelizmente, não foi suficiente para discutir o resultado, mas há que dar mérito ao adversário, que venceu com toda a justiça e mérito.
Preparação: Não fugimos muito da norma. Por todo o respeito que tenho pela grandeza do Benfica e pela qualidade da equipa, mantivemos o nosso registo, porque entendo que trabalhamos bem. Temos uma identidade muito clara, à qual não queremos fugir. Em termos estratégicos, fizemos um ou outro ajuste, considerando aquilo que é a mais-valia do adversário. Infelizmente, não conseguimos discutir a eliminatória, por mérito do Benfica, não por demérito nosso, mas quero realçar o comportamento fantásticos dos jogadores, uma mentalidade que queremos para os nossos objetivos. Independentemente do que acontecesse, iríamos sempre sair com a sensação de que estamos mais fortes e preparados.
O que muda o jogo: Saio, obviamente, daqui mais valorizado. Saía mais feliz se passasse a eliminatória, porque ninguém gosta de perder, mas todo este ambiente e sensação de jogar contra um adversário da valia do Benfica, prepará-nos e deixa-nos mais capazes para o que queremos para o futuro.