O avançado egípcio, que havia sido suplente não utilizado na primeira jornada, marcou os primeiros três golos, aos 38, 45 e 60 minutos, resolvendo o encontro, enquanto Pedro Moreira apontou os dois últimos, aos 71 e 81, dando a liderança aos vila-condenses.
Enquanto o "onze" de Pedro Martins tem o pleno de triunfos, liderando, à condição, com melhor diferença de golos do que Vitória de Guimarães, Belenenses e FC Porto, o Estoril, que havia empatado em Arouca (1-1), manteve-se com apenas um ponto, de nada valendo o tento de João Pedro Galvão, aos 75 minutos.
Com o selecionador Paulo Bento na bancada, e após maior domínio do Estoril no primeiro quarto de hora, o Rio Ave conseguiu equilibrar o jogo e acabou por fazer dois golos em menos de 10 minutos, ambos com a assinatura do avançado Hassan.
O egípcio fez o primeiro aos 38 minutos, quando, após tirar um adversário do caminho, desferiu um potente remate de fora da área, sem hipóteses para Vagner.
O guarda-redes do Estoril esteve em destaque no segundo golo dos vila-condenses pelas piores razões. Já em cima do intervalo, fez um mau passe, colocando a bola nos pés do médio Bressan, que de pronto assistiu para o "bis" de Hassan.
No segundo tempo, a formação da casa voltou a entrar melhor e podia ter reduzido a desvantagem, aos 51 minutos, por Arthuro, mas Cássio correspondeu ao cabeceamento do seu compatriota com a melhor defesa do encontro.
Fazendo jus ao ditado "quem não marca, sofre", o Rio Ave apontou o terceiro, novamente através de Hassan. O avançado fez o "hat-trick", de cabeça, na sequência de um pontapé de canto batido por Bressan, aos 60 minutos.
Aproveitando o "desnorte" do Estoril, o Rio-Ave fez mais dois golos, ambos marcados pelo médio Pedro Moreira, aos 74 e 81 minutos. No ultimo golo, teve direito a mais uma assistência de Bressan, a quarta na partida.
Pelo meio, o Estoril-Praia marcou o seu tento de honra, aos 75 minutos, por intermédio de João Pedro Galvão, num remate colocado, sem hipóteses para Cássio.