Estávamos a 29 de dezembro de 1987 quando Ruud Gullit alcançou aquele que terá sido, porventura, o mais alto ponto da carreira, ao ser eleito o melhor jogador do futebol mundial.
Uma Bola de Ouro que continua a ser uma 'espinha encravada' para Paulo Futre, antigo internacional português que ficou em segundo lugar por uma diferença de... 15 pontos. Publicamente, o próprio nunca escondeu o desconforto com isso mesmo.
"A luta era entre Gullit, Butragueño e eu. Mas houve um jornalista do meu país que votou a favor de Gullit. Penso que houve batota", afirmou, numa entrevista concedida ao jornal espanhol As, em 2020.
"Um dia, estando em Milão, estive prestes a perguntar a Berlusconi o que tinha feito para que ganhasse Gullit e não eu, mas não tive coragem", completou.
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