O Sporting de Braga emitiu, ao final da manhã desta quarta-feira, um comunicado no qual não poupa nas críticas tecidas a Daniel Sousa, treinador que demitiu há, sensivelmente, três meses, depois de este ter orientado a equipa em apenas quatro jogos oficiais.
A direção liderada por António Salvador esclarece que, "no dia 11 de agosto de 2024", as duas partes "chegaram a acordo para cessar a relação contratual que mantinham desde o início da época 2024/2025, o que foi aceite por ambas as partes", mediante o pagamento dos "valores líquidos a que teria direito até final do seu vínculo laboral".
O técnico "nada contrapôs" e "não mais se apresentou ao trabalho", pelo que os arsenalistas lhe enviaram "a minuta do acordo de rescisão", à qual o próprio não deu qualquer tipo de "feedback", abrindo um 'fosso' entre ambos.
"Nesta altura, com surpresa, o SC Braga viu-se perante uma nova faceta do treinador que, de forma imoral, comunicou ao clube que pretendia que o valor da indemnização, em termos líquidos, fosse superior ao valor que receberia de salário líquido caso continuasse, efetivamente, a trabalhar", pode ler-se.
"Em suma, o treinador informou o SC Braga que pretendia que acrescesse ao valor líquido aquele que, no âmbito da relação laboral, se destinaria a descontos para a segurança social e que não seriam devidos por estar em causa uma indemnização", prossegue.
"É, pois, esta falta de moralidade, razoabilidade e retidão do treinador que impedem que, neste momento, o acordo de rescisão entre o mesmo e o SC Braga ainda não esteja assinado e este assunto encerrado com a lisura e honradez que se impunham", completa.
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