"Benfica? Não fiquei frustrado, mas claro que era um passo importante"

Lateral português de 23 anos revela-se satisfeito pelos primeiros meses no Trabzonspor, mas não esconde alguma mágoa por não ter rumado há Luz no passado mês de janeiro, altura em que o Boavista recusou a oferta das águias. Em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, Pedro Malheiro recorda, ainda,os momentos mais marcantes no Bessa e assume ver Cristiano Ronaldo como inspiração.

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Francisco Amaral Santos
17/12/2024 08:01 ‧ 17/12/2024 por Francisco Amaral Santos

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Pedro Malheiro esteve a um pequeno passo de assinar pelo Benfica há quase um ano, no arranque de 2024, mas o Boavista recusou abrir mão, na altura, de um dos maiores talentos da sua formação. No verão seguinte, a saída do jovem lateral direito acabaria, no entanto, por se concretizar, mas com destino à Turquia. 

 

Cerca de cinco meses após assinar pelo Trabzonspor, Pedro Malheiro abre o livro, em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, sobre a aventura em solo turco e confessa ter vivido momentos complicados no Bessa, garantindo, porém, que saiu de consciência tranquila e com a sensação de dever cumprido. 

O jogador de 23 anos revela, ainda, que olha para Cristiano Ronaldo como uma inspiração, uma vez que tal como o capitão da seleção portuguesa, também tem vários cuidados diários para se manter em atividade o maior tempo possível. 

Usando a palavra certa, eles são mesmo loucos por futebol

Que balanço é que faz desta ainda curta experiência na Turquia?

Acho que está a ser uma fase muito bonita e uma fase importante também na minha carreira. O balanço é muito positivo. Desde que aqui cheguei as pessoas receberam-me super bem. Tanto o staff como os jogadores acolheram-me da melhor maneira e está a ser uma boa experiência. Adaptei-me muito facilmente ao contexto. É um jogo muito diferente do que estava habituado, mas adaptei-me e sinto-me em casa.

E como é que surgiu esse convite? Aceitou logo ou ficou reticente? 

Na altura em que houve sondagens para ir para o Benfica, em janeiro, logo a seguir surgiu a proposta do Trabzonspor. Como o Boavista não tinha aceitado deixar-me ir para o Benfica, logo depois recebi a proposta do Trabzonspor, e eu achava que era um momento bom para mim, poder encerrar o meu ciclo no Boavista e partir para outros voos. 

Tinha pedido para me deixarem sair, mas as coisas acabaram por não acontecer. Não mantive mais nenhum contato, porque entretanto o mercado de janeiro também fechou, e na nova época, em julho, voltei a ter a proposta do Trabzonspor, a mesma que tinha feito em janeiro e não hesitei. Falei com o meu empresário e foi tudo muito rápido. De um dia para o outro, lembro-me de chegar ao estádio na noite anterior e já tínhamos tudo acertado. Fui treinar com o Boavista e nesse mesmo dia tive um jantar com alguns companheiros de equipa. Entretanto, cheguei a casa, disse aos meus pais e de manhã já estava a arrancar para aeroporto, para viajar para Turquia. Foi assim tudo muito rápido.

Como tem sido o processo de adaptação à Turquia, um país diferente e também conhecido por ter adeptos muito fervorosos? Sentiu logo diferenças?

Sim, sinto diferenças, porque o Trabzonspor é um clube grande aqui na Turquia. Desde o primeiro dia em que cheguei, em termos de condições, e os próprios adeptos, é uma loucura. É uma loucura a qualquer lado que vás. Vão sempre reconhecer-te, apesar de conseguires andar livremente na rua. São pessoas que adoram o clube e vivem isto intensamente, mas consegues facilmente fazer a tua vida normal. Usando a palavra certa eles são mesmo loucos por futebol.

Notícias ao Minuto Pedro Malheiro já leva 18 jogos ao serviço do Tabzonspor.
© Trabzonspor  

E em termos de língua como é vai comunicado com os seus colegas e no dia a dia?

Em termos de língua, aqui os turcos não falam muito bem inglês, mas no clube têm de falar em inglês, sendo que também há alguns jogadores que falam português. Por exemplo o Banza, que veio para cá. O Mendy, que já estava cá, também fala português. O Serdar, que estava na Sp. Braga, também se desenrasca. Acaba por ser uma comunicação fácil em inglês e também com esses que falam português. Além disso, o clube também tem aqui um tradutor que fala português. Foi uma adaptação espetacular, receberam-me todos bem. Consegui adaptar-me e começar a a jogar, que era o mais importante. 

Como gere as saudades de casa?

É difícil, porque estou longe da minha família, mas são passos que tens de dar. Ou agarras a oportunidade ou estás na tua zona de conforto, que seria estar em Portugal com a minha família. Poderia levar a minha carreira assim, mas tenho de tomar decisões. Como já tinha dito, foi de uma hora para a outra. À noite, disseram-me: 'Já está tudo fechado e amanhã tens de viajar'. Poderia não ter aceitado, porque tinha contrato com o Boavista e ficava no Boavista, mas são oportunidades que muitas das vezes só passam uma vez. E lá está: ou amarras ou deixas fugir.

Quais são as diferenças entre o futebol português e o futebol turco que já identificou nestes cinco meses? 

Um jogo mais partido e um jogo mais aberto com jogadores muito velocistas, a bem dizer. É aquele jogo sempre a andar. Em Portugal, acaba por ser um jogo mais tático, as equipas gerem mais, estão ali mais controladas, defensivamente e tudo. Aqui é sempre em frente. 

Entretanto, já se cruzou com o Mourinho, num duelo com o Fenerbahçe. Teve oportunidade de trocar umas palavras com ele?

Antes do jogo, não, porque estávamos naquela confusão. O estádio completamente lotado, os jogadores deles [Fenerbahçe] estavam a falar com o treinador na outra parte do campo e também não quis estar a ir ter com ele só para o cumprimentar, porque os nossos adeptos iam certamente dar conta e lixar-me a cabeça [risos]. Mas por acaso tive uma troca de palavras com ele durante o jogo, porque eu lembro-me de um lance em que começava-me a projetar e eu estava a apanhar o Saint-Maximin, que é o extremo dele. E ele começa a comentar em modo de brincadeira: 'Não comeces a subir muito, senão ele vai começar a lixar-te'. Trocámos ali umas palavras engraçadas e cumprimentámo-nos. Lembro-me também de ele me bater duas vezes com a mão nas costas e é normal. Quando estás longe das tuas raízes, de Portugal, e encontras um português acaba por ser sempre bom.

Sente que a chegada de Mourinho teve impacto na Turquia e no próprio campeonato? 

O impacto é notório. É um treinador que já ganhou muita coisa, um treinador muito conhecido e os números falam por si. E é normal que esse marketing tenha sempre impacto. É um treinador muito conhecido, um treinador para quem toda a gente fica a olhar quando vai ao estádio. 

Há um ano esteve com um pé no Benfica. No entanto, e tal como referiu, o Boavista não o deixou sair. Como é que geriu essa situação? Ficou frustrado?

Não digo frustrado, mas claro que era um passo muito importante para mim. No momento não foi fácil digerir isso tudo, porque era uma oportunidade única que podia ter em representar um dos maiores clubes do mundo, mas acabou por me tornar mais forte. Também sabia que se deixasse de treinar e se deixasse de trabalhar poderia ser o caminho mais fácil, mas para te levar para baixo. Mas tentei dar a volta a isso, tentei focar-me em mim, independentemente da A, B ou C, de estarem no meio disto. Tentei levar pelo melhor caminho, trabalhar sempre no máximo para agarrar outras oportunidades. Porque o futebol é mesmo assim. Isto é uma montanha russa e tu tens de estar a pronto para todas as adversidades. 

Notícias ao Minuto Pedro Malheiro vestiu a camisola da equipa principal do Boavista por 79 ocasiões, tendo marcado dois golos.© Getty Images  

Para trás fica quase uma vida ligada ao Boavista, onde chegou muito cedo. Que memórias guarda desses tempos de formação e da chegada à equipa principal?

Muitas dificuldades e muito espírito de sacrifício. Passei por momentos difíceis, mas é um clube que vai estar sempre no meu coração. Vai estar sempre comigo. Tento ver quase todos os jogos dos meus companheiros, do Boavista, que é um clube que me marcou e certamente nunca me vou esquecer dos momentos bons que passei no clube, porque tem pessoas que me acolheram da melhor maneira. Se hoje estou onde estou, tenho de agradecer a muita das pessoas que estão no clube neste momento agora.

Aqueles adeptos vivem o Boavista como ninguém vive noutro clube

O Boavista já passou por uma série de dificuldades nos anos recentes. Como é que os jogadores vão gerindo esta parte, sabendo que há pessoas a passar dificuldades? Como aliam o lado emocional com o foco desportivo? 

É incrível, é incrível... Muitas das vezes comento com o meu fisioterapeuta, que também passou pelo Boavista na mesma altura em que eu estava lá, e digo que é incrível e que o Boavista é único na I Liga... Tenho a certeza de que se qualquer outro clube tivesse as dificuldades que o Boavista tem que já tinha acabado.

Unimo-nos muito lá dentro e acho que é mesmo na dificuldade que conseguimos ultrapassar tudo isso. Juntar-nos, ganhar jogos, lutar sempre uns pelos os outros e o Boavista é isto. Como eles costuma dizer, o Boavista resiste. 

E qual é o papel dos adeptos?

Aqueles adeptos vivem o Boavista como ninguém vive noutro clube, porque em todos os jogos sempre nos apoiaram. Claro que há fases boas e fases más, isso é normal. Vão te criticar muitas vezes, mas estão sempre lá nos outros jogos para te bater palmas. São adeptos muito unidos, adeptos que vivem o Boavista. E muitos, se calhar com as dificuldades que têm em casa, infelizmente, para pagar a água, casa e luz, vão sempre a todo lado para nos apoiar.

Como é que tem visto esta época de Boavista, que apesar de existirem problemas, tem feito um campeonato interessante?

O  Boavista é mesmo isto. É pensar jogo a jogo e continuam a fazê-lo. Continuam a demonstrar isso. Está à vista de todos com a equipa que tem, com muitos miúdos, e com ainda mais dificuldades de que quando eu saí, andam sempre isto. Conseguem um pontinho aqui, um pontinho ali. Há muitas das equipas que fizeram um maior investimento este ano e tem menos pontos do que o Boavista. Ao fim ao cabo vais ver e dizes, no final, que ter jogadores, hoje em dia, quer dizer pouco, porque se tiveres um plantel com miúdos que queiram estar ali e outros clubes com investimentos grandes e jogadores com mais nome... Isso hoje em dia não quer dizer nada. Há muitos miúdos a querem oportunidades para corresponderem às expectativas e para se lançarem.

Se tivesse de escolher um momento memorável pelo Boavista, qual escolheria?

Teria de escolher um em que não estava a jogar [risos]. Estava castigado, tinha sido expulso no Dragão, mas foi sem dúvida no ano passado, no último jogo contra a Vizela, quando garantimos a manutenção [na I Liga]. Foi o momento em que eu senti que me saíram 200 kg de cima do corpo. Foi um sentimento de alívio e víamos isso nas caras uns de outros, no balneário. Depois quando fomos jantar todos, foi um momento único e que jamais me vou esquecer.

Isso também permitiu, depois, que saísse de consciência tranquila?

Sim, porque foi uma época... Estou a dizer isto, e certamente os meus colegas diriam o mesmo, o Boavista é um clube no qual tens pressão e por isso é diferente de muitos outros da I Liga. Já foi campeão e agora tem um contexto diferente, mas é um clube no qual exigem de ti e tu sentes isso mesmo quando entras em campo. E esse jogo foi um respirar de alívio de muitas coisas. Nós também tínhamos um grupo forte, um grupo unido e também acho que merecíamos muito essa manutenção.

Bacci seria um treinador que gostava de ver noutro contexto

Nesta sua carreira ainda curta, Qual foi o treinador que mais marcou? E o colega de equipa?

Isso é muito relativo porque, felizmente, nunca tive conflitos com ninguém no meio do futebol. Sou um jogador que se  adapta facilmente ao que tenho pela frente, seja treinador ou jogador. Posso dizer que quase toda a gente gosta de mim por onde passei. Tento dar-me bem com toda a gente e com os treinadores. A realidade é que o treinador não tem de agradar o jogador. O jogador é que tem de se habituar à imagem e ao jogo que o treinador quer. Tens de te adaptar. Ou te adaptas e vais fazer o teu caminho e lutas para jogar. Ou se vais querer entrar em conflito, ou não estás com o treinador, vais acabar por estar fora e saltar do barco.

Mas posso falar do João Pedro Sousa, que foi o treinador que me lançou na I Liga. E, depois, tive momentos muito bonitos com o Petit, e mesmo o próprio Jorge Simão, quando vem e nos ajuda na manutenção. Uma pessoa espetacular. Tenho um carinho grande por todos os treinadores que tive no Boavista e com os quais me cruzei até agora. 

Falou nesses três nomes. Considera que têm potencial para outros voos?

Sim, claro. O impossível muitas vezes só é impossível até acontecer. Às vezes é tudo uma questão de oportunidade. Como já disse, se estás preparado e dás o salto, tens de provar o teu valor. A carreira dos treinadores é igual. Muitas vezes custa dar aquele clique e ter aquela oportunidade que lhes falta, mas acho que sim, que vão estar preparados.

Também quero dizer que estive pouco tempo com o Bacci no Boavista, com quem fiz a pré-época, mas está à vista o trabalho que ele tem feito até agora. Está com muitos miúdos e com condições que não são fáceis, mas seria um treinador que gostava de ver noutro contexto, porque acredito que ia a tirar muito proveito disso e que as coisas iam correr bem. No pouco tempo que estive com ele e com a sua equipa técnica, foi um treinador que me chamou muito à atenção e que com quem gostei muito de trabalhar.

Ser lateral direito foi sempre o seu grande desejo no futebol?

Por acaso, isto de lateral direito surgiu já numa fase de transição para os seniores, porque quando era miúdo só queria fazer golos, gostava muito de marcar. Comecei como extremo direito e dei os primeiros passos no futebol no Braga Foot, que era uma equipa perto da minha terra. O meu primo jogava lá, então comecei a ir com ele aos treinos. Mas depois do Braga Foot, com mais idade já, fui para a Vilaverdense e lá jogava como extremo. E como estava sempre mais perto da baliza para marcar golos, era isso que me movia e que eu gostava de fazer.

Mas foi um ciclo bonito e hoje em dia agradeço por todas as posições que passei, porque no fundo acabarán por me tornar num jogador diferente. Na minha formação joguei como médio, joguei como extremo e isso acaba por me dar outras capacidades dentro daquilo que é o meu jogo como lateral direito. Hoje em dia os laterais tanto jogam por dentro, tanto jogam abertos como jogam por fora. Felizmente agradeço por ter passado essas fases todas e por essas posições, porque ajudam-me no meu jogo

Tem alguma preferência tática? Os três centrais e os laterais adiantados parece ter virado moda... 

Não. Eu já joguei a três e já joguei a quatro. Claro que se jogar com linha de três, dá-me mais liberdade ofensivamente, mas também depende do jogo. Mas seja como for, tens de estar pronto para aquilo que o treinador te vai pedir. 

Há algum jogador da posição que considere, por exemplo, uma inspiração?

Tenho alguns jogadores que constam da minha posição como o Cancelo, mas uma referência não só no futebol, como também na vida, sem dúvida é o Cristiano Ronaldo. A maneira como ele encarou sempre os desafios que lhe propuseram, a forma como vê a vida, não só dentro das quatro linhas, mas fora, o cuidado com a alimentação, com o descanso... Tudo. Foi por isso que ele conquistou tudo. 

Que cuidados tem para se preparar melhor para os jogos? Quais são as suas preocupações diárias?

Basicamente, sou um jogador que vive para o futebol, porque é a minha vida e a minha profissão. Estou aqui por causa do futebol, não tenho mais nada. Tenho uma rotina de casa-treino e treino-casa. Gosto de estar no meu espaço. Tenho uma fisioterapeuta aqui comigo e fazemos sempre métodos de recuperação. Se há alguma coisa que precise de melhorar, estamos aqui para tratar. Tenho também o meu personal trainer, o Dário Pinto, e treinamos todas as semanas. Tento aprimorar aquilo que eu sei que posso melhorar. Vou para o treino, faço o meu trabalho, venho para casa, e descanso. Migalha a migalha, são pequenos extras que depois no fim acabam por fazer a diferença.

E podem, também, permitir no futuro jogar durante mais tempo, tal como acontece no caso do Cristiano? 

Sim, é esse o objetivo de qualquer jogador, acredito. Se tu te tratares um dia mais tarde vais sentir a diferença. Temos o exemplo do Pepe, que acabou a carreira aos 41 anos. São coisas que fazem a diferença e tu notas em campo. Não dizendo com isto que não te podes magoar, porque se fosse asimismo tão fácil, toda a gente tinha um PT e um fisioterapeuta. Mas ficas sempre mais preparado. 

Quais foram os jogadores que mais trabalho lhe deram dentro de campo?

Já tive alguns jogadores que me deram dores de cabeça. mas por mim podia haver sempre jogos grandes. Aqui não importava jogar todas as semanas com o Fenerbahçe, com o Galatasaray ou com o Besiktas. Gosto mais desses jogos e gosto de apanhar um extremo contra quem tenha de estar sempre mais ali no limite. Já apanhei extremos com muita qualidade, como é o caso do Bruma, o Di María, que não é do meu lado, mas muitas vezes também cai ali, o Luis Díaz, que está à vista de todos a qualidade que ele tem. São jogos em que tens de estar concentrado e com um pequena coisa pode acabar por correr mal.

Felizmente são jogos que eu encaro da mesma maneira, mas o teu inconsciente leva-te a estares mais alerta. Não dizendo que nos outros jogos não estás, mas são jogos em que o espetáculo é diferente. Num jogo grande a concentração será sempre diferente. 

Que objetivos tem em mente neste momento? 

Na minha cabeça tenho o próximo jogo, que é um jogo importante para nós. Sou um jogador que vive muito o dia a dia. Não gosto muito de estar a pensar para frente, porque tens muitas coisas até lá e não sabes o que é que pode vir a acontecer pelo meio. Mas se estou aqui hoje, foi porque sempre pensei assim. Pensei sempre dia a dia, jogo após jogo e não vale a pena estar a pensar: 'Ah, eu vou chegar aqui, vou chegar ali, mas tens muita coisa para fazer até chegar lá'. Por isso é mesmo o dia a dia, fazer aquilo que podes controlar, que é o teu trabalho. O que tiver de acontecer, irá acontecer naturalmente. 

Notícias ao Minuto Dos 18 jogos com a camisola do Trabzonspor, apenas num deles Malheiro não foi titular. © Getty Images  

Leia Também: O penálti do Boavista que deixou o Bessa em estado de 'loucura'

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