Rui Borges, treinador do Sporting, foi esta sexta-feira questionado sobre a gestão que tem sido feita com Viktor Gyokeres nos últimos jogos. O técnico elogiou a força de vontade do avançado sueco e disse que muitos outros no lugar dele estariam sem jogar.
"O Pote está fora, não vou especificar o tempo. Estas coisas são no dia a dia. Um bocadinho como o Viktor, o Dani. Fizeram-me uma pergunta sobre o Viktor, não sou nenhum treinador meio doido no sentido de ter um dos melhores avançados da Europa e do mundo e não o pôr de inicio. São coisas tão óbvias que, para mim, não faz sentido. É como o Dani e o Morita. São jogadores que estão a vir de lesões. Não estão fisicamente preparados para a exigência de 90 minutos. Tudo requer o seu tempo. Nada é feito ao acaso, é tudo feito em conjunto", começou por dizer o técnico, na antevisão ao duelo com o Nacional.
"Em conversa com todos vemos aquilo que é melhor para a equipa, para o Sporting. O Sporting quer ganhar, não é o Viktor, o Dani, o Morita, o St. Juste... Aqui quem manda sou eu na relação da equipa. O meu propósito é tirar o máximo que eu puder de todos os eles. Só assim vou ganhar. São jogadores que vamos percebendo como estão no dia a dia. Temos de ter esse cuidado. O Sporting está bem nutrido nos departamentos, estamos sempre a fazer o melhor para o Sporting", prosseguiu, sem especificar a lesão de Gyokeres.
"Não vou estar a especificar porque não me compete a mim e nem era correto da minha parte. O que posso dizer é que tem um pequeno problema, que não é no joelho, como dizem, e que precisa de gestão. Para ser honesto, 95% dos jogadores, com o problema do Viktor estavam parados. A vontade dele de jogador é tanta... Entre todos tentamos o melhor para todos. É um jogador muito importante para a equipa, mas não o queremos perder para muito tempo. Entre o perdermos por muito tempo e geri-lo, preferimos geri-lo para algum tempo e não o perder por momento algum. Mais do que especificar, é dizer que precisa de ser gerido. Ele, por aquilo que é a sua parte atlética, consegue dar o seu contributo, não o colocando em causa da forma como estamos a fazer", finalizou.
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