"O nosso clube avançará com uma queixa-crime contra o presidente da TFF, que detém o poder público e vem praticando atos arbitrários e ilegais desde o dia em que assumiu o cargo, e os membros do Conselho Arbitral, cuja constituição é ilegal, sob a alegação de abuso de poder", escreveu o 'gala', no sítio oficial na Internet.
O atual líder do campeonato turco diz estar "envergonhado pela falta de consideração em apoiar incondicionalmente todos os atos desrespeitosos de José Mourinho, que despreza o futebol turco, os árbitros turcos e a humanidade turca".
Na noite de sexta-feira, a TFF deu conta da redução da sanção de quatro jogos para dois, na sequência das declarações de 'Mou' após o encontro com o Galatasaray.
O técnico luso, de 62 anos, foi inicialmente castigado com dois jogos por ter dito ao quarto árbitro que se o encontro tivesse sido dirigido por um turco teria sido "um desastre" e, outros tantos, após ter referido que os elementos do banco do Galatasaray saltaram "como macacos", no dérbi da 25.ª jornada da Liga turca.
Contudo, o órgão disciplinar da federação turca reduziu o castigo para metade, assim como o valor da multa a pagar, inicialmente fixada em 1,5 milhões de liras turcas (cerca de 39,5 mil euros), às quais se juntam 117 mil liras (cerca de três mil euros) pela primeira infração.
Na sexta-feira, o 'gigante' da zona asiática de Istambul e José Mourinho moveram uma ação judicial contra o Galatasaray "por danos morais", acusando o clube rival de um "ataque aos direitos pessoais" do treinador português.
"Gostaríamos de anunciar publicamente que movemos uma ação por danos morais, de 1.907.000 mil liras turcas [cerca 50 mil euros], contra o Galatasaray, devido ao ataque aos direitos pessoais do nosso treinador José Mourinho", anunciou, então, o Fenerbahçe, fundado em 1907, data associada ao valor do pedido de indemnização.
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