No Estádio Nacional, a seleção portuguesa conseguiu quatro ensaios, mais um do que os 'leones', por Diogo Rodrigues (13 e 66), Raffaele Storti (34) e António Rebelo de Andrade (75), mas foi penalizada pela eficácia de Gonzalo Lopez, que, a atirar aos postes, somou 27 dos 42 pontos dos visitantes.
A seleção portuguesa, de resto, esteve em desvantagem no marcador desde os cinco minutos e jogou durante 30 dos 80 reduzida a 14 elementos, devido a cartões amarelos vistos por Diego Pinheiro (21), Raffaele Storti (40) e José Rebelo de Andrade (51).
À indisciplina juntou-se a desinspiração, que fez com que os 'lobos' raramente conseguissem encadear o seu habitual jogo à mão, a partir das fases estáticas conquistadas, e fossem deixando os espanhóis cada vez mais confortáveis no encontro.
As exceções foram os dois primeiros ensaios portugueses, de Diogo Rodrigues (13 minutos) e, particularmente, o de Raffaele Storti (34), no qual um alinhamento conquistado no lado esquerdo terminou em toque de meta no lado contrário, depois de a bola percorrer toda a linha de três quartos à mão.
Esse lance ainda permitiu que Portugal fosse para o intervalo perfeitamente dentro do resultado (17-23), à distância de apenas um ensaio transformado de liderar o marcador.
Mas, a Espanha, que tinha feito o primeiro ensaio do jogo, por Raphaël Nieto (cinco minutos), regressou dos balneários praticamente com o 'bis' de Gauthier Minguillon (19 e 44), para repor as distâncias.
E, o pé certeiro de Gonzalo López, com sete penalidades (nove, 22, 40+1, 50, 59, 71 e 73 minutos) a castigarem a indisciplina da seleção lusa com 21 pontos, para além dos seis resultantes das três transformações, foi cavando uma distância que os toques de meta de Diogo Rodrigues (66) e António Rebelo de Andrade (75) apenas conseguiram 'disfarçar'.
Desta forma, a seleção portuguesa não conseguiu apurar-se pelo terceiro ano consecutivo para a final do Europeu e vai defrontar, em 16 de março, a equipa que sair derrotada, no domingo, do confronto entre Geórgia e Roménia.