Ruben Amorim disse, esta sexta-feira, em conferência de imprensa, não ver qualquer tipo de inconveniente para com o protesto agendado pelos adeptos do Manchester United para domingo, em Old Trafford, horas antes do arranque do duelo com o Arsenal.
A iniciativa promovida pelo Grupo 1958 tem como objetivo alertar para o facto de clube "estar a morrer lentamente", do ponto de vista desportivo e financeiro, devido à maneira como tem vindo a ser gerido. Algo que, acredita o treinador português, é um mero sinal de vitalidade da massa associativa.
"É um momento muito difícil para toda a gente, no clube. É tudo ao mesmo tempo. A única coisa que podemos fazer é jogar bem e vencer. As pessoas têm o direito a protestar. Parece-me positivo fazê-lo, faz parte do nosso clube, toda a gente tem voz, mas o nosso trabalho é melhorar a equipa e dar-lhes algo, porque merecem e são fantásticos", afirmou.
Questionado quanto ao facto de, à sua imagem, também Mikel Arteta, técnico que terá pela frente, ter passado por momentos conturbados, em Londres, o treinador português deixou uma certeza: "Não vou ter o tempo que Arteta teve".
"Sinto isso, é um clube diferente. Só precisamos de sobreviver, no domingo, eu e os jogadores. Acho que é um clube diferente. Nesse aspeto, a maneira como Arteta lidou com isso é uma inspiração para toda a gente. Eu não vou ter o tempo que Arteta teve", rematou.
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